O Grupo Teatral Gota, Pó e Poeira, de Guaçuí, retoma sua temporada neste final de semana, sexta-feira (14) e sábado (15), com apresentações em Alegre e Castelo, respectivamente. O grupo apresenta seu mais novo espetáculo “Os Sacrilégios do Amor”. Ambas as apresentações terão entrada franca e a classificação é de 14 anos.
A primeira apresentação acontecerá na Biblioteca Municipal de Alegre, nesta sexta, a partir das 19 horas. Já em Castelo, no sábado, a apresentação será no Teatro Municipal, às 20 horas.
Inspirado em contos do livro “A vida como ela é”, o espetáculo conta com sete atores que vivem em cena personagens do universo de Nelson Rodrigues em tramas que envolvem paixão, adultério e morte. A esposa submissa, a ninfeta, o funcionário público, o marido adúltero, os amigos de repartição, a gostosa da firma e outros personagens são transportados para o palco num jogo veloz de cenas.
Segundo o diretor administrativo do grupo Gota, Pó e Poeira, Carlos Ola, “o espetáculo retrata um pouco do universo rodrigueano dos contos, no palco, ao trazer ainda a pesquisa do teatro narrativo, com dramaturgia e direção de Ribamar Ribeiro, dentro da Oficina de O Ator Autoral. “As histórias são divididas em quadros que revelam as personagens obsessivas e seus sacrilégios feitos por amor”, declara.
Com pouco mais de um ano de estrada, o trabalho já passou pelos Festivais de Teatro de Guaçuí e de Vitória. No ano passado, foi premiado como o melhor espetáculo de palco e melhor atriz coadjuvante (Eliane Correia), no Festival de Teatro de Passos e Região, em Minas Gerais. Neste ano, vai para os festivais de Ubá e de Araçuaí, ambos em Minas Gerais.
No elenco estão Neuza de Souza, Eliane Correia, Aline Saraiva, Jacimar Henrique, Ronny Pires, Lucas Almeida e Kaio Serafim. A iluminação é de Carlos Ola e a operação de som de Edmar da Silva.
O espetáculo “Os Sacrilégios do Amor” é um projeto aprovado pelo edital 013/2021 da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo (Funcultura) de Circulação Teatral. E além da apresentação da peça, o grupo ainda traz uma exposição de 30 fotos, do processo de criação e ainda da montagem realizada dentro da Lei Aldir Blanc, no ano de 2021. As imagens são do fotógrafo paranaense Eder Gaioski e do acervo da companhia.
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