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Ibitirama

Polícia Civil começa a ouvir testemunhas sobre morte de mulher de ex-vice-prefeito

Ainda de acordo com a PM, Célio entrou em contato com parentes pedindo ajuda para socorrer a esposa, que teria tirado a própria vida dentro do banheiro da residência onde moravam, na localidade de Feijão Cru.

Por Redação

2 mins de leitura

em 14 de abr de 2023, às 12h50

Foto: Divulgação

A Polícia Civil por meio da Delegacia de Ibitirama começou a ouvir testemunhas sobre a morte de Vanuza Spala Almeida, 41 anos, mulher do ex-vice-prefeito de Ibitirama Célio Morales, 56 anos. De acordo com o delegado Tiago Dornelles, o caso é tratado como feminicídio.

Morales, segundo Dornelles, é considerado foragido. Isso porque um pedido de prisão preventiva foi expedido pela Justiça nesta semana. Vanuza foi morta com um tiro no peito no último sábado (8), dentro da própria casa.

Segundo o que foi descrito no boletim de ocorrência, inicialmente, a Polícia Militar foi chamada para registrar um caso de suicídio, mas conforte o andamento do atendimento policial, a suspeita evoluiu para feminicídio.

Ainda de acordo com a PM, Célio entrou em contato com parentes pedindo ajuda para socorrer a esposa, que teria tirado a própria vida dentro do banheiro da residência onde moravam, na localidade de Feijão Cru. Em seguida, os parentes chamaram a equipe de socorro do Pronto Atendimento local.

De acordo com depoimento dos socorristas, Vanuza foi encontrada no chão do banheiro, de short e blusa, com o corpo molhado. Próximo ao corpo estava uma carabina, calibre 22. À equipe, Célio teria contado que a mulher entrou para tomar banho, mas teria atirado contra o próprio peito.

Depois de a vítima ter sido socorrida, o companheiro dela sumiu. Ainda de acordo com a PM, Célio não apareceu no hospital e não entrou em contato com familiares ou com a própria polícia naquele momento. Embora tenha sido socorrida e levada à unidade hospitalar, a mulher chegou sem sinais vitais.

Homem se apresentou à polícia 

Na última segunda-feira (10), Célio se apresentou espontaneamente à Polícia Civil acompanhado por um advogado. No entanto, se manteve no direito de ficar em silêncio. Ele foi liberado em seguida porque estava fora do prazo do flagrante e não havia mandado de prisão expedido até aquele dia.

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