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Política

Proposta do deputado Bruno Resende prevê apoio à vítimas de AVC

O objetivo é garantir a adoção das medidas necessárias ao atendimento e tratamento

Por Redação

2 mins de leitura

em 01 de abr de 2023, às 15h23

Foto: Marcello Casal | Agência Brasil
Foto: Marcello Casal | Agência Brasil

Tramita na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), Projeto de Lei (PL) 91/2023, de autoria do deputado estadual Dr. Bruno Resende (União), que cria a Política Estadual de Apoio às Vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O objetivo é garantir a adoção das medidas necessárias ao atendimento e tratamento das vítimas de AVC, já que a intervenção adequada, com a assistência no tempo certo, torna-se essencial para a recuperação dos pacientes.

“O AVC, em cerca de 85% dos casos, pode causar distúrbios súbitos como fraqueza muscular usualmente em um dos lados do corpo (braços, pernas e face), dormência e perda de sensibilidade em um dos lados do corpo, alterações na fala e na linguagem. Mais raramente, também podem ocorrer alterações no campo visual, equilíbrio, crises convulsivas e até rápida evolução para o estado de coma”, pontua Dr. Bruno Resende.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada cinco minutos uma pessoa morre vítima de Acidente Vascular Cerebral no Brasil, totalizando uma média de 100 mil pessoas por ano. Principal causa de mortes em adultos no país, o AVC pode deixar sequelas irreversíveis como déficit motor adquirido, distúrbios de fala e/ou linguagem e distúrbios de deglutição.

Dentre as diretrizes da política destacam-se a promoção de campanhas educativas; a criação de novos Centros de Reabilitação Neurológica; a implantação do atendimento de reabilitação neurológica em domicílio; a promoção da reabilitação e reintegração das vítimas do AVC por grupos de apoio; o desenvolvimento e aprimoramento de pesquisas; e a criação de políticas e campanhas de acesso universal a medicamentos.

“A recuperação de pacientes pós AVC depende da ação conjunta de médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros profissionais. Em decorrência das desordens neurológicas causadas pelo AVC, alterações motoras, intelectuais, emocionais e comportamentais podem ocorrer, retardando a recuperação e, em fases agudas, impossibilitando um tratamento adequado”, explica o parlamentar.

Tramitação

O PL já foi lido em plenário e passará agora pelas comissões de Justiça, Saúde e Finanças, para elaboração de parecer. Esse procedimento antecede a votação da matéria pelo Plenário.

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