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Saúde e Bem-estar

Câncer de intestino: a prevenção pode estar na alimentação

Esse é segundo tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil.

Por Redação

2 mins de leitura

em 25 de maio de 2023, às 13h54

Foto: Reprodução

Câncer de intestino é, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o segundo que mais acomete mulheres no Brasil, perdendo para o câncer de mama. Enquanto que, nos homens, este é o terceiro tumor mais comum. Mesmo tendo altas incidências, o tema virou assunto em várias rodas de conversa por ter sido compartilhado pela cantora Preta Gil, que atualmente trata um câncer de intestino e acendeu um alerta para a saúde. A doença também afetou o o Rei Pelé e o ex- jogador do Vasco Roberto Dinamite.

A nutricionista Rayanne Pimentel explica que o câncer de intestino é uma variável de diversos fatores. “Na verdade, hoje, se a gente for pensar em doenças, existem poucas que são unicamente genéticas, pouco mais de 10%. O restante depende do estilo de vida de cada indivíduo”, pontuou. O tumor maligno de intestino tem um diagnóstico complexo, depende de exames como a colonoscopia. Na fase inicial do câncer, são assintomáticos. A evolução do nódulo leva a sintomas como sangramento nas fezes, diarreia, dores na barriga e anemia.

Preta Gil de perfil
Foto: reprodução

Em entrevista recente, a própria Preta Gil admitiu que não tinha uma boa relação com a alimentação, sono e atividades físicas. “A má alimentação piora o estado do intestino, em especial quando há o diagnóstico do tumor. Alimentos ricos em gorduras boas são ótimos como os usados na dieta mediterrânea. Aqui temos o ômega 3 de peixes de boa qualidade, castanhas, azeite, frutas, verduras, legumes em variedade de cor”, detalha a nutricionista. É preciso estar atento também em como é produzido o que vai ser ingerido. “Evite alimentos que possam conter muito agrotóxico como morango, pimentão, pepino e alface. Alimentos da época e orgânicos são sempre bem-vindos para o intestino”, observa Rayanne. Mas não é porque é saudável que pode comer em qualquer quantidade. “Indicaria no máximo duas castanhas por dia para quem já faz um tratamento de câncer do intestino, por exemplo. É preciso observar cada indivíduo. Os probióticos, no entanto, não podem faltar na alimentação deste paciente, inclusive os manipulados”, destaca a nutricionista.

Também estão na lista das “comidinhas do bem” o kefir, a kombucha, chá preto ou verde e alimentos fermentados. “A regra é: tenho que cuidar para que meu intestino seja povoado de boas bactérias”, completa a nutricionista Rayanne Pimentel.

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