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Chocante

Mãe de 18 anos é presa em Linhares por estuprar filho de dois anos

Segundo a PC, a acusada tem outro filho, menor de um ano, mas não há informações se ela também abusava dele

Por Redação

2 mins de leitura

em 09 de maio de 2023, às 17h44

Foto ilustrativa

Uma jovem de 18 anos foi presa na última sexta-feira (05) em Linhares, acusada de estuprar o próprio filho, um bebê de apenas dois anos de idade. A prisão foi efetuada por uma equipe da Delegacia Especializada de Proteção à Criança (DPCA) do município e divulgada pela Polícia Civil nesta terça-feira (9).

Por envolver menor de idade, o nome da suspeita e o bairro onde ela morava não serão divulgados, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad).

Segundo a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Linhares, delegada Silvana Soeiro de Castro, a polícia recebeu uma denúncia com imagens dessa mãe abusando do filho. “Assim que recebemos o vídeo demos início às investigações e pedimos a prisão imediata desta mulher. No celular dela, encontramos 16 vídeos que mostram os abusos praticados contra o filho. Provavelmente essas imagens foram produzidas de janeiro a abril”.

Segundo a PC, a acusada tem outro filho, menor de um ano, mas não há informações se ela também abusava dele. Na casa, moram a mãe, os dois filhos e outros familiares, que se disseram surpresos com o caso e não desconfiavam dos abusos. O pai das crianças está preso por tráfico de drogas.

“Nas imagens não aparecem outras pessoas. A mãe dava mamadeira pro neném e esperava ele dormir. Assim que adormecia, ela tirava a fralda, praticava sexo oral e depois conjunção carnal efetiva, com sexo anal e vaginal. Em alguns vídeos a criança estava com a mamadeira na mão. São imagens terríveis, que chocam qualquer pessoa, mesmo quem está lidando diariamente com esses tipos de caso”.

As duas crianças estão com a avó materna e recebendo todo o apoio necessário. De acordo com a delegada, eles foram encaminhados para exames para detectar doenças venéreas. “Também acionamos o Ministério Público solicitando a destituição do poder familiar”, explica a delegada.

Durante a prisão, a mulher falou que estava arrependida e disse não ter pensado nas consequências. Ela afirmou ainda ser uma pessoa desvirtuada e que fazia os vídeos apenas para guardar. O caso segue sob investigação da polícia civil, principalmente sobre o objetivo dos vídeos.

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