Cachoeiro

Prefeitura orienta sobre atendimento de crianças na rede municipal de saúde

Em caso de sintomas leves, os pequenos devem ser levados às Unidades Básicas de Saúde

Por Redação

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em 18 de maio de 2023, às 17h09

Em caso de sintomas leves, os pequenos devem ser levados às Unidades Básicas de Saúde.
Foto: Márcia Leal/PMCI
Em caso de sintomas leves, os pequenos devem ser levados às Unidades Básicas de Saúde. Foto: Márcia Leal/PMCI

Doenças típicas do outono, como gripe, resfriados e alergias, aumentaram a busca por serviços de saúde para crianças em Cachoeiro. Nesse cenário, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) frisa que é fundamental, para o bom funcionamento dos serviços públicos, que os pais busquem atendimento nos locais adequados ao quadro clínico dos pequenos.

Em caso de aparecimento de sintomas leves, como febre baixa, coriza, tosse, dores de cabeça e no corpo, alergias leves e diarreia, a Semus orienta que os pais procurem a Unidade Básica de Saúde (UBS) de sua região.

Por ser eletivo (não considerado de urgência e emergência), esse atendimento precisa ser agendado na própria unidade. A consulta marcada é feita pelo médico da UBS.

“É importante esclarecer que os médicos das UBS são médicos da família, ou seja: são preparados para atender a todas as faixas etárias, incluindo, as crianças. Se ele avaliar que o paciente precisa de um atendimento mais especializado, fará o encaminhamento para consulta com pediatra ou outro especialista”, explica o secretário de Saúde de Cachoeiro, Alex Wingler.

O secretário ressalta que essa orientação está de acordo com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança, que estabelece que as crianças sejam acompanhadas nas UBS, desde o nascimento, por meio de consultas de puericultura, para monitoramento do desenvolvimento motor, físico, neurológico e nutricional nos primeiros anos de vida.

Urgência e emergência

Nesta ou em qualquer época do ano, a Semus alerta que o Pronto Atendimento Infantil 24h, no bairro Aquidaban, só deve ser procurado em casos mais graves, de urgência e emergência.

Os pais devem levar os pequenos (de até 12 anos) para atendimento no local, quando há sinais como: desconforto respiratório (com afundamento em região abdominal sincrônico à respiração); febre alta (a partir de 39°C) persistente e com duração de mais de 72 horas; redução da diurese (criança que não está urinando, ou urinando pouco); intolerância alimentar, inclusive a líquidos; gemência, prostração e sinais de apatia fora do período febril; alterações no nível de consciência (desmaios); episódios de sangramento espontâneo; acidentes e outras intercorrências.

“Temos investido bastante no PAI, possibilitando a melhoria da estrutura e dos serviços para as nossas crianças, mas é fundamental que o uso desse equipamento de saúde seja feito em conformidade com a sua finalidade, que é a de atender a casos de urgência e emergência”, ressalta o secretário.

Prevenção

A Semus também reforça a importância da prevenção em relação às doenças respiratórias, como forma de reduzir a necessidade de atendimento. Durante o outono e o inverno, há um aumento da circulação dos vírus, fator que traz o surgimento das alergias, gripes e infecções respiratórias. “Por isso, é de extrema importância manter a vacinação das crianças em dia, evitando o agravamento dos quadros”, alerta Alex Winger.

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