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Saiba por que a Justiça proibiu o Linha Direta de exibir assassinato do menino Henry

Henry Borel, de 4 anos, foi assassinado em 2021. Jairo Souza está preso desde abril de 2021 pela morte do menino

Por Redação

2 mins de leitura

em 17 de maio de 2023, às 15h46

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Estava tudo certo para que nesta quinta-feira (18/5) fosse ao ar uma edição do Linha Direta sobre o assassinato do menino Henry Borel, de 4 anos, em 2021. No entanto, uma decisão da Justiça vetou a exibição do programa da Globo.

Segundo a coluna de Patrícia Kogut, do Jornal O Globo, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acatou uma liminar da defesa do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, acusado de ter matado o garoto.

A decisão

A juíza que acatou a liminar, Elizabeth Machado Louro, alegou que o Linha Direta pode influenciar a opinião pública, já que o caso será submetido a júri popular. “O processo ainda pende de julgamento, e a exibição em canal aberto e por emissora de grande alcance não parece servir aos propósitos informativos que possam ser alegados”, pontuou a magistrada.

“O réu deverá ser julgado por um corpo de juízes leigos, e tal exposição poderá colocar em risco a imparcialidade dos julgadores”, acrescentou Elizabeth Machado Louro.

E agora?

A Globo recorreu da decisão. Enquanto isso, as chamadas do Linha Direta, apresentado por Pedro Bial, foram suspensas da programação.

A Globo, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que “não comenta questões em discussão na Justiça”.

Alguns pontos

A data do julgamento ainda não foi definida. O caso não está em segredo de Justiça e as audiências são transmitidas ao vivo pelo canal do Tribunal de Justiça do Rio, pela internet.

O caso

Jairo Souza está preso desde abril de 2021 pela morte do menino Henry Borel. A mãe da criança, Monique Medeiros, foi denunciada como cúmplice. A criança era enteada do ex-parlamentar e tinha 4 anos de idade.

Médicos constataram sinais de espancamento no corpo do menino, e testemunhas apontaram o então parlamentar como autor das agressões. Jairo Souza alega inocência. Ele perdeu o mandato na Câmara do Rio e teve seu registro médico cassado.

Fonte: Coluna LeoDias / Metrópoles

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