
Com viaturas enfileiradas, sirenes ligadas e aplausos, policiais civis da 7ª Delegacia Regional em Cachoeiro de Itapemirim prestaram homenagem ao investigador Dálcio Nascimento Filho, em seu último dia de trabalho, nesta terça-feira (6).
De seus 51 anos, 25 deles foram dedicados à Polícia Civil. De acordo com o chefe da 7ª Regional, delegado Rômulo Carvalho, Dálcio sempre foi respeitado e admirado por todos os colegas de trabalho e exerceu com excelência sua função todos esses anos.
“Sempre foi um servidor muito querido por todos os colegas de trabalho, independente do cargo que exerçam. Sempre muito solícito com os colegas, os superiores, cumpridor de suas obrigações, cooperativo, proativo e, principalmente, sempre atendeu muito bem a população que procurava a unidade policial. Foi um excelente profissional e fará muita falta no quadro de servidores ativos da Polícia Civil”, destacou Rômulo.
Para Dálcio, o desligamento da ativa da corporação após 25 anos ainda gera um misto de emoções. “Daqui para frente, terei de me adaptar, mas ainda não pareço em uma nova realidade”, diz.
Grato pela homenagem recebida em seu último dia de trabalho, o investigador enalteceu o trabalho da 7ª Delegacia Regional em Cachoeiro de Itapemirim e agradeceu o apoio dos colegas ao longo de sua carreira.
“A Polícia Civil é uma família, especialmente a Regional, tem profissionais excelentes, pessoas de grande coração e que sempre me apoiaram durante minha carreira e que me ajudaram com minhas limitações.É sempre muito bom estar entre amigos”, afirmou o policial.Eu tive a sorte de estar entre pessoas que me proporcionaram acolhimento e respeito, nesse período que trabalhei em Cachoeiro.
Ao longo dos anos, o policial civil trabalhou na Serra, Vitória, São José do Calçado e, por último, em Cachoeiro de Itapemirim. “A Polícia Civil é um órgão que gera fascínio, mas a maior parte do tempo é trabalho duro sem emoção. Eu tenho muito que agradecer a todos que passaram na minha vida profissional e proporcionaram viver muitas alegrias e passaram comigo pelas dificuldades. Na polícia, depois de trabalhar por tantos anos, temos a oportunidade de contar e viver várias histórias. Quero usar este espaço para agradecer a oportunidade que tive de viver esta experiência”.
Apoio da família
“Quero agradecer a minha família, que sempre me deu suporte e força para que eu estivesse preparado para cada plantão e sempre suportou e compreendeu minhas ausências em diversas noites, finais de semanas, festas e comemorações familiares. Se eu não tivesse esse suporte, com certeza, as dificuldades seriam maiores.”
Valorização do policial
“O serviço policial é permeado por uma rotina muito difícil, cansativa e perigosa. Nem sempre os profissionais recebem o devido reconhecimento pelo serviço tão nobre que prestam. A atividade policial é também muito estressante porque lidamos com situações extremas nas quais as pessoas estão passando por um contexto muito complicado e buscam na polícia uma solução que seja rápida e eficiente na solução do problema. E assim, nós policiais, de certa forma absorvemos toda essa problemática para tentar da melhor forma possível ser o braço de apoio desse cidadão que não sabe mais a quem socorrer. O policial, seja ele de qualquer força, PC, PM, PF, PRF, GCM, toma para si a necessidade de ser o escudo protetor de qualquer cidadão, mesmo que nunca o tenha visto. Essa é a nobreza do policial, se colocar em risco por seu semelhante, mesmo que não tenha qualquer vínculo, apenas pelo fato de que a sua segurança importa. Assim, entendo que o mínimo que poderia fazer, na qualidade de chefe, por um policial que dedicou quase três décadas ao serviço policial, é prestar uma homenagem, um reconhecimento e agradecer pelo seu serviço, deixando ele saber que é bem quisto por todos os seus pares e que sua ausência nos fará falta”, afirmou o chefe da Regional.
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