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Saúde e Bem-estar

Teste do pezinho pode identificar mais de 40 doenças

Nesta terça (06) comemora-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho, oportunidade para pais entenderem a importância do exame

Por Redação

4 mins de leitura

em 06 de jun de 2023, às 09h16

Foto: Divulgação

Quando um bebê nasce, ele já tem seu primeiro compromisso inadiável em agenda: fazer o teste do pezinho. Isso porque, um exame simples e não invasivo pode ajudar a identificar precocemente mais de 40 doenças, algumas delas raras. Nesta terça-feira, dia 6, comemora-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho e a Unimed Sul Capixaba acende um alerta para pais sobre este e outros exames importantes nos primeiros dias de vida dos bebês.

“O teste do pezinho é realizado entre o terceiro e o quinto dia de vida e, em alguns casos, pode ser feito no laboratório até o 30º dia de vida. A versão ampliada do exame, além dos exames básicos, como anemia falciforme, fibrose cística e hipoteireoidismo, pode detectar mais de 40 doenças raras, incluindo distúrbios metabólicos, doenças genéticas e alterações hormonais”, informa a pediatra, especialista em Neonatologia e em Terapia Intensiva Pediátrica da Unimed Sul Capixaba, Maura Moulin Rodrigues.

Como a maioria dos bebês têm alta com 48h de nascidos, os pais devem ir ao laboratório para a coleta do sangue, sendo que os clientes da operadora são encaminhados para coleta pelo plano de saúde no Laboratório Unimed. Os que preferirem, podem também agendar a coleta em casa, basta agendar pela assistente virtual Isa, pelo whatsapp (28) 2101-6255.

Durante o exame, uma amostra de sangue é coletada do calcanhar do recém-nascido e enviada para análise laboratorial. Os resultados geralmente são entregues aos pais em até 30 dias e qualquer alteração detectada deve ser prontamente discutida com o pediatra que acompanha a criança.

De acordo com a médica, que também é gestora da Linha Materno Infantil da operadora, o exame, também conhecido como Triagem Neonatal, pode identificar alterações importantes que precisam de tratamento. “Essas condições são, muitas vezes, assintomáticas nos primeiros dias de vida, mas podem causar danos irreversíveis à saúde se não forem tratadas precocemente. Por isso, prevenir nunca é demais e, neste caso, então, é uma questão de vida saudável para os filhos, porque é possível agir a tempo para evitar complicações e até deficiências intelectuais ou motoras”, defende.

Check up em sete passos

Além do teste do pezinho, bebês que nascem no Hospital Materno Infantil da Unimed Sul Capixaba passam por uma série de exames para garantir que está tudo bem em diversos aspectos.

O Teste da Orelhinha está entre eles e é importante para auxiliar a identificar problemas auditivos. Feito no segundo ou terceiro dia de vida, é realizado no Hospital Materno-Infantil pela equipe de Fonoaudiologia. Se a resposta do teste for “alterado”, é feita nova avaliação em 15 dias e, se necessário, encaminhamento ao especialista.

Outro importante exame é o Teste da Linguinha, que diagnostica e indica o tratamento precoce de eventuais problemas provocados por limitações dos movimentos da língua, como o frênulo lingual, conhecido como língua presa. Se for o caso, a questão pode interferir na amamentação, no desenvolvimento da face e da fala. Caso detectado, poderá ser reavaliado em 15 dias ou indicado a frenectomia, dependendo da pontuação do resultado.

O Teste do Olhinho é realizado no segundo dia de vida. Rápido e totalmente indolor, ele pode detectar precocemente uma série de doenças oculares, como catarata infantil, retinoblastoma, glaucoma ou estrabismo.

O Hospital Materno-infantil da Unimed Sul Capixaba também realiza o Teste do Coraçãozinho, em que são medidos a oxigenação e batimentos cardíacos para diagnosticar alterações congênitas. O exame é feito entre 24h e 48h após o nascimento e, se alterado, é solicitada avaliação de um Cardiopediatra antes da alta.

Por fim, os recém-nascidos têm sua tipagem sanguínea identificada, com fator positivo ou negativo também, que é uma informação que vai acompanhar o bebê por toda a vida e é importante em casos de internação; e é aferida a bilirrubina transcutânea com 24h de vida e antes da alta, o que permite a identificação precoce de icterícias que necessitem de fototerapia precoce.

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