O tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos quatro anos de governo, acatou orientação de sua defesa e decidiu não responder às perguntas dos parlamentares durante depoimento, nesta terça-feira (11), à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro.
O militar, que está preso desde maio, alegou que é objeto de oito investigações por parte do Poder Judiciário, principalmente pelo Supremo Tribunal Federal(STF). Ele depõe amparado por decisões do STF que garantem a ele o direito de não responder a perguntas que possam incriminá-lo.
Em sua fala inicial, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro relembrou sua trajetória dentro das Forças Armadas e detalhou suas funções, reiterando que não participava de atividades relativas à gestão pública.
Ele acrescentou que a nomeação no cargo não teve ingerência política e que a ocupação da função é de exclusividade das Forças Armadas e não do presidente da República.
O tenente-coronel Mauro Cid também citou a orientação da Procuradoria-Geral da República de que sua prisão fosse revogada e o indeferimento desse pedido, reclamando que está preso há 70 dias.
Em relação às investigações dais quais é objeto, o militar declarou que eles vão além dos acontecimentos do 8 de janeiro, que ele classificou como “tristes episódios”.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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