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Espírito Santo

Espírito Santo é o segundo estado com maior número de encalhes de Jubartes

Além das ações naturais, o encalhe também pode ocorrer por ações humanas. Embora seja grande minoria nas estatísticas das jubartes brasileiras

Por Redação

2 mins de leitura

em 18 de ago de 2023, às 08h51

Foto: Reprodução/Caravelas do Projeto

O Espirito Santo é o segundo estado do país com o maior número de encalhes de baleias-jubarte registrados até o momento, segundo levantamento divulgado pelo Projeto Baleia Jubarte (PBJ). Até a última quinta-feira (17) já foram registrados 11 encalhes de baleias-jubarte na costa capixaba. Segundo o Projeto Baleia Jubarte, este período entre julho e novembro é o momento em que ocorre encalhes em maior número, sendo 90% destes animais sem vida.

Apesar se ser uma situação triste, os números estão dentro da normalidade. Normalmente, a baleia encalha devido a problemas de doenças ou desorientação e se aproximam da costa trazidas pela força dos ventos e de correntes oceânicas. Por estarem fracas, acabam encalhando nas praias. Cerca de metade dos encalhes trata-se de filhotes de baleia-jubarte recém nascidos.

Além das ações naturais, o encalhe também pode ocorrer por ações humanas. Embora seja grande minoria nas estatísticas das jubartes brasileiras. Há registros de atropelamento por embarcações ou emalhe em apetrechos de pesca. Pesquisadores do projeto apontam que, nesses casos, é possível identificar ameaças à sua conservação e buscar formas de minimizar os impactos sobre as jubartes e outras espécies que compõem a biodiversidade marinha.

Apesar das baleias vivas representarem a minoria dos encalhes, estas quando são encontradas, são logo identificadas pelas equipes de pesquisadores para efetuarem o seu resgate. Nesse momento são feitas avaliações para compreender as condições do animal e, se for possível, a sua devolução ao mar.

Por isso, o Projeto Baleia Jubarte orienta que ao encontrar uma baleia jubarte encalhada, as pessoas devem fazer contato com o Projeto Baleia Jubarte e o Instituto Orca para seguir com os procedimentos necessários. E alerta, que tentar devolver os indivíduos que encalham vivos é muito perigoso, porque a baleia pode rolar para cima das pessoas e causar um acidente maior e, por isso, é importante que essa atividade seja orientada por profissionais com experiência.

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