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Segurança

Justiça mantém prisão de homem que atropelou advogada em Cachoeiro; motorista estava bêbado

A advogada participava de um evento de corrida, quando foi atingida pelo veículo que invadiu a contramão e avançou para o acostamento, onde a advogada corria.

Por Redação

2 mins de leitura

em 09 de ago de 2023, às 08h16

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

O homem que atropelou a advogada Karina Vaillant Farias, de 27 anos, teve o pedido de liberdade negado pela Justiça na última segunda-feira (7), durante uma audiência de instrução e julgamento. O motorista não tinha Carteira Nacional de Habilitação e estava bêbado.

Na ocasião, a Justiça ouviu testemunhas do acidente, policiais militares que fizeram a prisão do acusado, o acusado e a vítima, que estava acompanhada por seu advogado de acusação, Aníbal Machado. Embora o homem tenha demonstrado arrependimento e confessado o crime e, com isso, terá direito a atenuação da pena, o judiciário manteve a prisão provisória até que seja promulgada a sentença.

O atropelamento ocorreu no dia 18 de dezembro, na Safra, em Cachoeiro de Itapemirim. A advogada participava de um evento de corrida, quando foi atingida pelo veículo que invadiu a contramão e avançou para o acostamento, onde a advogada corria.

Karina e outros corredores saíram de Cachoeiro de Itapemirim com destino a Marataízes. A advogada e atleta de corrida teve múltiplas lesões e fraturas e ficou dias internada na UTI da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim em coma.

Na próxima semana, Karina deve passar por nova perícia para registrar em laudo as sequelas do acidente e o resultado incluir nas alegações finais do processo. Atualmente, Karina anda com ajuda de muletas e está promovendo uma vaquinha virtual para arcar com os custos de um procedimento cirúrgico que custa R$ 180 mil. 

Após o acidente, Karina foi operada sete vezes. Desde então, ela precisa tomar uma medicação, duas vezes ao dia, para tentar matar a bactéria que impede a calcificação do osso do fêmur. A cirurgia e o medicamento não estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (Sus) e, segundo Karina,  esse é o único método eficaz no combate à bactéria. 

“Buscando uma alternativa para tentar a voltar à vida normal, eu encontrei um procedimento que consiste em retirar a haste já que se não tirar, não sai a bactéria, colocar um cimento ósseo com antibiótico e depois colocar um medicamento finlandês, que é conhecido como ‘osso em vidro’, que atua na regeneração óssea e no combate à bactéria, que é tudo que eu preciso”.Quem quiser ajudar a Karina, pode doar por meio de sua conta no Picpay (@karina.vaillant) ou pix karinavaillant@hotmail.com | Sicoob S.A.

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