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Saúde e Bem-estar

Ufes busca voluntários para o tratamento de dores na face

O Projeto Alívio busca 42 pacientes que apresentem quadros de dor há mais de três meses

Por Redação

3 mins de leitura

em 23 de ago de 2023, às 16h03

Entre 5% e 12% da população brasileira sofre com dores na face. Foto: Reprodução.

Uma iniciativa do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) busca voluntários para o tratamento de dores na face.

Podem se inscrever no Projeto Alívio pessoas com idade entre 18 e 60 anos, que apresentam sintomas como diminuição da amplitude de movimento mandibular; dor nos músculos da mastigação e da articulação temporomandibular; barulho articular; dor miofascial generalizada; e limitação funcional ou desvio na abertura da boca.

O projeto busca 42 pacientes que apresentem quadros de dor há mais de três meses e que não possuam comprometimento neurológico ou doenças reumáticas.

Além disso, os interessados devem ter disponibilidade para participar do tratamento, que será realizado um ou duas vezes por semana, a partir da segunda quinzena de setembro, ao longo de aproximadamente seis semanas.

Avaliação

Antes de ser selecionado, o voluntário passará por uma avaliação feita pela equipe do projeto, visando verificar se ele está dentro dos critérios de inclusão do projeto de pesquisa.

Para participarem do projeto Alívio, os voluntários devem se cadastrar mediante preenchimento de formulário on-line e aguardar o contato da equipe do projeto.

Atendimento

O projeto de pesquisa e extensão Alívio oferece atendimento multidisciplinar que inclui os cursos de Fisioterapia, Odontologia e Fonoaudiologia no cuidado a pacientes com disfunções temporomandibulares (DTM).

As DTM são um grupo de condições que comprometem a musculatura mastigatória, articulação temporomandibular e estruturas associadas.

De acordo com a professora do curso de Fisioterapia e uma das coordenadoras do Alívio, Fernanda Moura, entre 5% e 12% da população brasileira é acometida por DTM, tipo de dor orofacial mais frequente de origem não dentária e a segunda condição muscuesquelética mais comum, depois da dor lombar.

 “O resultado é uma dor que ocasiona incapacidade, limitando as atividades da vida diária, restringindo a participação social e causando prejuízo da qualidade de vida”, explica ela.

A professora diz que a origem das DTM é multifatorial, incluindo fatores genéticos, ambientais e biopsicossociais.

“Os fatores podem interagir por anos, sem que surjam sintomas. O tratamento requer uma boa avaliação inicial para um correto diagnóstico, podendo ser utilizadas diversas técnicas associadas”, ressalta.

Alívio

O projeto integra ações de ensino, pesquisa e extensão, contando com a participação de estudantes de graduação. Sob orientação de professores, os alunos têm a possibilidade de desenvolver e aperfeiçoar as habilidades que envolvem a abordagem multidimensional do paciente com DTM, vivenciando um atendimento multiprofissional.

Mais informações estão disponíveis no perfil do Projeto Alívio no Instagram.

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