2ª fase do Desenrola Brasil: especialista dá dicas financeiras para manter o nome limpo
Os capixabas cuja renda não ultrapasse dois salários-mínimos, com o valor máximo devido limitado a R$20 mil, poderão renegociar suas dívidas com bancos e empresas
Depois do sucesso de R$ 13,2 bilhões em negociações na fase inicial, o Desenrola, um programa dedicado à renegociação de dívidas de consumidores, dá início à sua segunda etapa nesta segunda-feira (25). Os capixabas cuja renda não ultrapasse dois salários-mínimos, com o valor máximo devido limitado a R$20 mil, poderão renegociar suas dívidas com bancos e empresas.
O que o consultor financeiro Leonardo Rodan espera é que após a saída deste do ciclo de dívidas, todos possam manter uma vida financeira organizada e longe das inadimplências. Para isso é preciso organizar as finanças.
“Após a renegociação de dívidas, é fundamental estabelecer uma nova abordagem para organizar sua vida financeira e evitar que problemas semelhantes se produzam no futuro. Organizar as finanças é um processo contínuo. Com dedicação, disciplina e paciência, podemos construir uma base sólida com estabilidade financeira que evitará cair novamente em armadilhas de dívidas no futuro”, ressalta Rodan.
Para ajudar aqueles que estão em busca de uma vida financeira estável, o consultor financeiro preparou um guia para ajudá-los a reestruturar suas finanças e alcançar uma gestão mais saudável do dinheiro:
Avalie sua situação atual: Comece revisando todas as suas dívidas, incluindo as que foram renegociadas. Tenha em mente o valor total da dívida, as taxas de juros, os prazos de pagamento e as novas condições acordadas com os créditos.
Crie um orçamento: Elabore um plano de gastos avançados detalhados, levando em consideração todas as suas despesas essenciais, como moradia, alimentação, transporte e saúde. Priorize o pagamento das dívidas renegociadas e inclua-as como uma despesa fixa no orçamento.
Evite novas dívidas: Após a renegociação, é crucial evitar contrair novas dívidas desnecessárias. Aplique o conceito de consumo consciente e faça compras apenas quando for realmente necessário.
Crie uma reserva de emergência: Tenha como objetivo constituir uma reserva de emergência equivalente a, pelo menos, três a seis meses de suas despesas médicas. Isso garantirá que você possa enfrentar imprevistos sem fiscalizar empréstimos ou cartões de crédito.
Priorize o pagamento das dívidas: Concentre-se em liquidar as dívidas renegociadas o mais rápido possível. Destine qualquer renda extra, como bônus, décimo terceiro salário ou dinheiro de vendas, para reduzir esses débitos.
Negocie juros menores: Em alguns casos, mesmo após a renegociação, é possível buscar novos ganhos para reduzir as taxas de juros. Demonstre interesse em quitar a dívida e peça aos credores que reconsiderem as taxas.
Educação financeira: Invista tempo em aprender mais sobre finanças pessoais. Existem diversos recursos disponíveis, como livros, cursos on-line e consultores financeiros. Quanto mais informado você estiver, melhores decisões financeiras poderão tomar.
Recompense-se com moderação: É essencial reconhecer suas conquistas no processo de organização financeira. Entretanto, recompensas excessivas podem levar a novos desequilíbrios financeiros. Estabeleça pequenas recompensas para cada objetivo financeiro alcançado.
Monitore seu progresso: Acompanhe regularmente suas finanças para verificar se está seguindo o plano estabelecido. Faça ajustes quando necessário e mantenha o foco nos objetivos financeiros a longo prazo.
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