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Cidades

Alegre e Guaçuí debatem criação do Ecossistema de Inovação

Iniciativa é do Sebrae/ES, mas demanda partiu da Prefeitura de Alegre que, por meio do programa Cidade Empreendedora, convidou a Prefeitura de Guaçuí

Por Redação

3 mins de leitura

em 06 de out de 2023, às 18h13

Foto Marcos Freire
Foto Marcos Freire

Durante a realização do Fórum de Inovação e Tecnologia no Agronegócio – Inova Capixaba – Agricultura in Foco, em Alegre, muitas discussões trataram sobre inovações nos diversos eixos de desenvolvimento. E, nesta sexta-feira (6), o Sebrae/ES, em parceria com a Prefeitura de Alegre, realizou reunião sobre a criação e planejamento do Ecossistema de Inovação local e regional, com a presença do prefeito Nirrô Emerick e representantes de diversos setores da sociedade.

Conforme explica o analista técnico do Sebrae/ES, Renato Machado, a iniciativa é do Sebrae/ES, mas a demanda partiu da Prefeitura de Alegre, dentro do programa Cidade Empreendedora. E por meio do programa, foi convidada a Prefeitura de Guaçuí, que também está no programa e foi representado, na reunião, pelo vice-prefeito do município, Licinho.

O objetivo de convidar Guaçuí é fortalecer ainda mais o processo. “O convite feito a Guaçuí visa fortalecer o processo, porque não se cria um ambiente apenas local, mas também regional”, destaca Renato Machado. “Vamos iniciar com os dois e, depois, partir para os outros municípios da região”, completa. “A Prefeitura de Alegre fez convite à Prefeitura de Guaçuí, inicialmente, para depois partir para toda a região, porque o objetivo é fortalecer todo o Caparaó, buscando a inovação e a sustentabilidade”, acrescenta.

Ecossistema reúne quatro eixos

Renato também ressalta que Alegre possui um know how maior, “porque conta com a presença da Ufes e Ifes, o que fortalece a inovação dentro do município, o que é muito importante”. E ainda está dentro do programa ES Inteligente, do Bandes, que visa o aprimoramento e inovação dos serviços públicos prestados à população.

O Ecossistema de Inovação, como explica o analista técnico do Sebrae/ES, reúne quatro eixos: poder público, terceiro setor, universidades e setor produtivo. “A partir disso, a ideia é criar um sistema de inovação que possa permitir o surgimento de novas empresas, startups, que vão trabalhar a inovação na região do Caparaó”, enfatiza.

Renato explica que o termo ecossistema é usado, porque a iniciativa engloba os quatro eixos citados, para poder funcionar, e busca o desenvolvimento sustentável, social e econômico. E, depois da sua criação, vai trabalhar todo o universo da inovação existente em cada setor. “O que há de inovação na Prefeitura, dentro da universidade, no setor produtivo e também no terceiro setor”, destaca. “Com isso, é criado um ambiente onde a inovação pode aparecer e novos negócios podem surgir nas mais diversas áreas, seja em serviço, comércio, indústria e, principalmente, no agronegócio”, conclui.

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