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Espírito Santo

Golpe do Consórcio: empresas envolvidas vão devolver valores às vítimas no ES

As vítimas que manifestarem interesse, receberão os valores pagos integralmente, sem descontos e sem a necessidade de ação judicial

Por Redação

2 mins de leitura

em 18 de out de 2023, às 07h34

Foto: Divulgação

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Norte) e da Promotoria de Justiça Rio Bananal, obteve das empresas envolvidas nos crimes investigados pela Operação Fraus 2, deflagrada em 13 de setembro, o compromisso de que serão restituídos todos os valores referentes aos contratos celebrados no Espírito Santo. As empresas também encerraram as atividades em solo capixaba.

As vítimas que manifestarem interesse, receberão os valores pagos integralmente, sem descontos e sem a necessidade de ação judicial. Para tanto, deverão fazer contato diretamente com as empresas. As pessoas estão sendo contactadas pessoalmente, por telefone, com gravação da conversa para comprovar o contato da empresa.

O objetivo da Operação Fraus 2 foi apurar a existência de organização criminosa responsável pela venda irregular de consórcios e cartas de crédito. A investigação comprovou que uma empresa que administra grupos de consórcios e localizada em Caratinga, Minas Gerais, comandava a organização criminosa, fazendo parcerias com empresas locais em diversas cidades, para a comercialização de supostas cartas de crédito.

O golpe era aplicado da seguinte forma: eram lançados em redes sociais anúncios de venda de propriedades rurais e casas com a oferta de cartas de créditos de consórcios. No caso do Espírito Santo, quando a vítima entrava em contato com uma empresa de Linhares/ES, demonstrando interesse em adquirir um imóvel, por exemplo, era ofertado um consórcio, desde que fosse feito um depósito a título de entrada. O restante do valor seria dividido em várias parcelas, com a informação de que a pessoa iria receber a carta de crédito em seguida.

Quando a empreitada criminosa alcançava seu objetivo, as vítimas depositavam os valores diretamente na conta da empresa de Caratinga/MG. Celebrado o contrato, o dinheiro ficava “preso” uma vez que na verdade se tratava de um grupo de consórcio.

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