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Espírito Santo

Neto Barros: “inovação para todos porque inteligência não escolhe berço”

O subsecretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, da Secti, avalia a importância do Inova Capixaba para o desenvolvimento dos municípios capixabas

Por Redação

3 mins de leitura

em 09 de out de 2023, às 16h32

Foto Divulgação

Destacando que é preciso garantir o acesso ao mundo da inovação, da ciência e tecnologia para todos, o subsecretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, José de Barros Neto, mais conhecido como Neto Barros, ressalta que “inteligência não escolhe berço”. Ou seja, segundo ele, a população mais carente e do interior não tem acesso a inovações, mas pode produzir gênios e cidades mais empreendedoras, desde a menor até a maior, no Espírito Santo.

Por isso, Neto Barros coloca que o principal objetivo de um evento, como o Fórum de Inovação e Tecnologia no Agronegócio – Inova Capixaba – Agricultura in Foco, é garantir esse acesso para todos, como estudantes, empreendedores, produtores rurais, ao que tem de mais moderno no mundo. “Dessa forma, é possível aguçar o interesse de todos, principalmente, a juventude”, destaca.

O evento aconteceu em Alegre, na região do Caparaó, na última quinta (5) e sexta-feira(6), numa realização do GFC Eventos e Aqui Notícias, em parceria com a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti) e apoio de Secretaria de Estado da Agricultura (Seag), Incaper, Senar, Ufes e Ifes.

Acesso para todos, inclusive, no interior

O subsecretário Neto Barros afirma que é muito importante dar esse acesso à comunidade do interior, porque é a democratização e popularização da inovação, na ciência e tecnologia. “E o Inova Pop tem propiciado isso à população capixaba, porque a tecnologia dos países mais desenvolvidos demora a chegar aqui e, às vezes, nem chega”, enfatiza. “E esses países desenvolvidos chegaram a uma fronteira do conhecimento que proporciona uma condição de vida mais justa e igualitária, com uma menor diferença entre os mais ricos e mais pobres, por meio da indústria tecnológica”, completa.

Neto Barros ressalta que o resultado da inovação tecnológica é a geração de negócios mais modernos e complexos. Além disso, pode desenvolver a indústria, para mudar a matriz econômica no Espírito Santo, apesar do estado já ser o segundo do Brasil a investir em ciência e tecnologia, com inovações voltadas para a sustentabilidade. “Criando essa mentalidade e garantindo o acesso para todos, podemos fazer nossa comunidade mais empreendedora, para que consigamos criar as startups aqui, aumentar a planta industrial e tornar nosso estado mais produtivo”, afirma. “Daí o objetivo de democratizar, popularizar e trazer as pessoas para esse mundo fabuloso da ciência, tecnologia e inovação”, acrescenta.

ES possui ecossistema instalado

O subsecretário coloca que essa inovação pode tornar a sociedade mais diversificada, aumentando a divisão do trabalho e gerando mais empregos. “E, ao vender para o mercado nacional e exportar, por meio de uma indústria mais sofisticada tecnologicamente e competitiva, é possível garantir uma alta produção, diversificando a economia e fazendo, do Estado, um grande exportador de produtos e conhecimento, transformando o Espírito Santo num dos estados mais produtivos, mais ricos e mais desenvolvido social e economicamente, no Brasil”, enfatiza.

Neto Barros ressalta que o estado já está bem adiantado, mas pode alcançar muito mais. Isso porque, segundo ele, possui um ecossistema instalado, com uma rede de Ifes espalhado por todo o Estado – com cerca de 23 campi e mais dois em construção, as escolas técnicas estaduais, a Ufes e diversas universidades privadas. “Ambiente propício, para sermos um dos estados mais ricos, mais desenvolvidos e mais produtivos do Brasil”, afirma. “Não tenho dúvida nenhuma disso”, conclui.

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