Discussão por causa de câmera termina em tragédia em Presidente Kennedy
A esposa da vítima relatou aos militares que a motivação seria uma suposta câmera posicionada em direção a casa de um vizinho, quando este teria pegado uma arma e atirado contra a vítima

Um homem, de 41 anos, foi morto à tiros em frente o portão da própria casa, na tarde da última segunda-feira (25), após uma discussão por causa de uma câmera no bairro Marobá, em Presidente Kennedy, litoral Sul do Espírito Santo.
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A Polícia Militar (PM) informou que militares receberam a informação de que havia ocorrido um homicídio por arma de fogo na região. De imediato, a equipe foi ao local, onde foi constatado que a vítima, um homem de 41 anos, estava caído no chão, em frente ao portão da própria casa e aparentemente sem vida.
Em seguida, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve de ambulância no local, constatando a morte da vítima. A esposa da vítima relatou aos militares que a motivação seria uma suposta câmera posicionada em direção a casa de um vizinho, quando este teria pegado uma arma e atirado contra a vítima.
Entretanto, policiais e guardas municipais foram até a casa do suspeito, porém ele não foi localizado. Foi feito contato com a esposa do suspeito, que relatou que a atitude do marido teria sido uma reação, pois a vítima havia apontado um revólver na direção do companheiro dela durante uma discussão devido à câmera.
A mulher disse ainda que no momento que o vizinho apontou a arma, ela estava com um bebê no colo. Ao visualizar o fato, o homem pegou uma espingarda calibre 22 e efetuou os disparos contra o vizinho para defendê-la. A moradora autorizou a entrada dos policiais na residência, indicando que no guarda-roupas havia certa quantidade de munição, ocasião em que foram encontradas 19 munições calibre 22 intactas. Na casa da vítima, foram apreendidos 312 pinos de cocaína e 14 munições calibre 38.
O corpo foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares. O caso será investigado pela Polícia Civil (PC).