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Segurança

Grupo criminoso é investigado por transportar drogas do MT para o ES

Além disso, foi comprovado a movimentação de mais de 2 milhões de reais entre os investigados nas contas de terceiros em dissonância com as rendas, patrimônio e ocupação profissional dos envolvidos, possivelmente para pagamento das drogas negociadas

Por Redação

2 mins de leitura

em 13 de dez de 2023, às 08h48

Foto: Divulgação/PF | Ilustração

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (13), a Operação DEEP CASH II, com o objetivo de obter novas provas da atuação de grupo criminoso responsável por transportar drogas do estado do Mato Grosso do Sul para distribuição no Espírito Santo.

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De acordo com informações da Polícia Federal (PF), a investigação teve início em agosto de 2021 quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu mais de 410 mil reais em espécie na posse de um dos investigados. Naquele momento, por não ser crime transportar dinheiro, não houve a prisão em flagrante, mas foi instaurado inquérito policial para apuração dos fatos.

Entretanto, a partir daquele momento, foram estabelecidas amplas medidas de investigação realizadas pelos integrantes da FICCO, juntando provas para elucidar os fatos, resultando na deflagração da primeira fase da operação no dia 20 de julho do corrente ano.

Além disso, em continuidade da investigação, houve a identificação de outros envolvidos no grupo criminoso, havendo indícios da participação nos crimes de lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas, visto que foi comprovado a movimentação de mais de 2 milhões de reais entre os investigados nas contas de terceiros em dissonância com as rendas, patrimônio e ocupação profissional dos envolvidos, possivelmente para pagamento das drogas negociadas.

Portanto, na ação desta quarta-feira (13), estão sendo cumpridos 19 mandados de mandados de busca e apreensão nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Diante disso, os investigados responderão pela prática do delito de associação para o tráfico e lavagem de capitais. Se condenados as penas aplicadas podem ultrapassar 20 anos de prisão.

Fotos: Divulgação/PF-ES

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