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Segurança

“Não tem pé nem cabeça”, diz ex-funcionária sobre desvio em clínica

A ex-funcionária disse que vai provar que as acusações contra ela são falsas

Por Redação

3 mins de leitura

em 12 de dez de 2023, às 12h20

Foto: Pixabay

A ex-funcionária de uma clínica médica de Cachoeiro de Itapemirim, denunciada por um médico por desviar mais de R$ 1 milhão, se pronunciou e disse que a acusação “não tem pé nem cabeça” e disse que vai provar que as acusações contra ela são falsas.

Leia também: Médico denuncia ex-funcionária por desvio de mais de R$ 1 milhão em Cachoeiro

Segundo ela, ao ser demitida por justa causa, não recebeu explicações da clínica. “Comecei a trabalhar na clínica em 2018, e em 2022 assumi o financeiro. Sempre submetida a supervisão da esposa do médico que me acusa. Assumi as funções a pedido do médico, em razão da gravíssima dificuldade financeira pela qual a clínica passava. Me surpreendi quando fui demitida por justa causa. Não recebi explicações”, disse.

A ex-funcionária contou ainda que não pôde retornar à clínica para buscar seus pertences pessoais. “Estava me preparando para reivindicar meus direitos trabalhistas quando fui mais uma vez surpreendida com um mandado de busca e apreensão em min há casa. Nesse dia tomei conhecimento do inquérito policial”, continua.

“Após o choque e a tristeza, levei um tempo para erguer a cabeça e começar a separar os documentos que pudessem provar minha inocência. Reuni várias provas que mostram que as acusações são falsas. Esses documentos estão nas mãos de advogados, que vão me orientar sobre o melhor caminho, não apenas criminal, mas também trabalhistas e cível, pois os danos causados a mim, meu esposo e minha filha são irreparáveis. A mentira não pode prevalecer”, pontua.

Acusações contra a clínica

A ex-funcionária disse que as acusações sobre ela são para proteger alguém da família do médico. “Isso ficará claro no futuro. Além disso, a clínica devia dinheiro de empréstimo para meu esposo e para o meu pai, além de um débito de mais de R$ 30 mil no cartão de crédito do meu esposo, que ficava na posse do médico e da esposa”, explica.

Sobre as acusações de ter construído uma casa com o dinheiro desviado da clínica, a ex-funcionária disse que ela e o marido foram capazes de construir com o próprio trabalho.

“Sempre fui muito organizada. O consultório nunca foi minha única fonte de renda. Meu esposo tem ocupação estável e, graças aos rendimentos dele, fomos capazes de construir nossa casa. Sem contar que sempre tive ajuda da minha família. Fui atacada porque saiu a notícia de que apreenderam 3 carros e 2 motos em minha casa. Primeiro que são veículos simples. Segundo, que são instrumentos de trabalho do meu esposo. Além de trabalhar com acessórios de veículos, há anos ele trabalha com a venda de carros usados”, garante.

A ex-funcionária reforçou ainda que a denúncia “não tem pé nem cabeça”. “Como entender que seja verdadeira uma acusação de desvio de R$ 2 milhões sem que ninguém percebesse? Nem a gerente, nem a esposa do médico, que sabia de tudo que ocorria na clínica. Aliás, a clínica nunca teve esse fluxo”.

Para finalizar, ela ressalta que confia na Justiça. “Não desejo a ninguém o que estou passando. Meu nome, fotos pessoais, imagens da minha casa e diversos absurdos estão há dias circulando na internet, sem que eu tivesse o direito de me defender. Confio na Justiça e tenho certeza que provarei que cada palavra que está sendo dita contra mim é falsa. Ditas por pessoas que a sociedade conhece bem pelo seu passado. Vou provar tudo isso com um grande volume de documentos autênticos que possuo”, completa.

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