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Segurança

Enfermeira morta no ES: secretário aponta abuso e possessividade

Íris foi encontrada morta às margens da Rodovia ES 383, na localidade de Iracema, em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo. Íris estava grávida de 8 meses

Por Redação

3 mins de leitura

em 19 de jan de 2024, às 14h51

Foto: Divulgação/PCES

Após a prisão do suspeito de ter matado a tiros a enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, na última quinta-feira (11), a Polícia Civil deu detalhes da investigação durante uma coletiva de imprensa realizada na tarde da última quinta-feira (18).

“Nós começamos a trabalhar na investigação desse caso. Primeiro tentando identificar o corpo. Havia apenas um cartão no bolso da vítima com nome ilegível. Um trabalho incansável da Polícia Civil, onde conseguimos chegar aos amigos e familiares que reconheceram, lamentavelmente, o corpo da Íris”, disse o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho.

Leia também: Coren-ES lamenta morte de enfermeira assassinada em Alfredo Chaves

Além disso, Ramalho detalhou como era o relacionamento da vítima com o suspeito antes de ser encontrada morta. “A vítima vivia um relacionamento abusivo e possessivo. Ele controlava a vida dessa moça o tempo todo. Ele dizia o que ela ia vestir, com quem ela deveria conversar, respondia as mensagens no celular dela e obrigava a vítima a usar determinadas roupas”, contou o secretário.

A titular da Delegacia de Polícia (DP) de Alfredo Chaves, delegada Maria da Glória Pessotti, também disse que várias testemunhas relataram que a Íris era agredida pelo suspeito.

“Ela só usava roupa de manga cumprida para não mostrar as lesões, acredito. Às vezes aparecia com o rosto lesionado. Já ouvi relatos de várias pessoas e todas falaram a mesma coisa, que ele controlava ela, que ele agredia, ameaçava. Ela estava vivendo um relacionamento abusivo realmente com ele. Infelizmente, nós não conseguimos resolver o problema dela com ele a tempo”, relatou a delegada.

Relembre o caso:

Familiares reconheceram, na última segunda-feira (15), o corpo da enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, que tinha sido encontrada morta na quinta-feira (11), às margens da ES 383, na localidade de Iracema, em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo. O corpo estava com marcas de tiros. Íris estava grávida da filha de 8 meses.

A PM informou que militares foram acionados, por volta das 11h40 da última quinta-feira (11), para verificar a informação de que um corpo havia sido encontrado na estrada que liga Matilde a São Bento de Ucrânia.

A equipe foi ao local e, após buscas, localizou o corpo de uma mulher coberto com cal às margens da estrada. A perícia foi acionada e encaminhou o corpo para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, onde aguardava identificação até a última segunda-feira (15).

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