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Cidades

“Tirar mil foi uma surpresa”, diz estudante de Muqui que gabaritou Enem

Amanda Teixeira atingiu a nota máxima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ficando entre os quatro estudantes da rede pública que tiraram mil na redação

Por Redação

3 mins de leitura

em 17 de jan de 2024, às 17h23

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Amanda Teixeira Zampiris, de 18 anos, aluna da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Marcondes de Souza de Muqui, no Sul do Espírito Santo, atingiu a nota máxima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ficando entre os quatro estudantes da rede pública que tiraram mil na redação.

Leia também: Enem 2023 teve 60 redações nota mil; 4 são de alunos do ES

No entanto, a trajetória da estudante fez com que ela ficasse entre os quatro alunos da rede pública atingirem a nota máxima no Enem.

“Comecei a me concentrar e dar o meu máximo nos últimos três meses antes da prova. Fiz apenas um curso online de redação. As outras matérias eu estudava na escola e em casa por videoaulas. Eu chegava da escola 12h30, almoçava e estudava até 18h, de segunda à sexta”, contou.

Além disso, a estudante disse que tinha uma rotina de estudos intensa e que não esperava alcançar uma nota tão alta na redação. “Sempre gostei muito de língua portuguesa. Aliás, na escola, sempre tive notas muito boas, sempre acima da média. Eu não esperava uma nota boa, mas o mil foi uma surpresa enorme”, explicou.

A professora de Redação Camila Renostro ressaltou que a estudante sempre se destacou em suas aulas e no curso preparatório do Programa Pré-Enem. “Ela fazia todas as atividades semanais que nós disponibilizávamos na ‘Plataforma Letrus’, com notas que variavam entre 800 e 900 pontos. Com certeza, este foi um grande diferencial para esta conquista da Amanda”, disse a educanda.

Tema da redação do Enem

O Inep atribuiu o melhor desempenho dos candidatos na redação ao tema escolhido: “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. De acordo com a equipe do instituto, o tema era mais “fácil” que o de 2022, quando os estudantes tiveram que escrever sobre os “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”.

Com a temática proposta “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”, a estudante contou ter dissertado sobre o machismo que existe na sociedade, bem como sobre a sociedade patriarcal que faz com que o trabalho das mulheres seja menos valorizado.

“Se eu puder dar uma dica é para não perder o convívio social. Tem que estudar ao máximo, testar, mas também não pode viver em função disso, não pode perder o convívio da família, dos amigos. Isso sobrecarrega a gente, que fica nervoso e acaba que não dá certo. Eu controlava bem a minha vida social e minha vida estudantil”, contou a estudante Amanda Teixeira Zampiris.

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