Com os dias de calor intenso se aproximando, os capixabas já estão pensando no frio. Mas, afinal, como será o outono neste ano? Quando o frio chega? A resposta para essa pergunta pode não ser boa para quem está contando os dias com temperaturas mais amenas.

Segundo o meteorologista do Climatempo, Vinicius Lucyrio, o Espírito Santo pode ter períodos chuvosos no fim do mês, e o calor pode se prolongar no Estado.

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“Dentro do outono astronômico ainda teremos, dentro do mês de março, algumas situações de verão. Isso vai se prolongar outono a dentro. Então, agora no final do mês, podemos ter ainda uns períodos de tempo instável sobre o Estado. A chuva ainda vai dar as caras”, explica.

Outono com calor?

O outono começa oficialmente no Brasil no dia 20 de março. Mas isso não quer dizer que teremos dias mais frescos. Vinicius explica que as temperaturas tendem a ficar acima da média.

“Esse calor do verão não tende a ficar tão intenso. Mas, ele se prolonga pelo menos no mês de abril e começo de maio. Vamos ter alguns períodos em que esse padrão será interrompido com passagens de frentes frias. Elas vão ficar mais comuns ao longo de abril. Além disso, vão causas algumas chuvas volumosas, principalmente, nas áreas serranas do Estado. Mas, em geral, deve ser um mês de tempo mais seco e mais quente que o normal também”, pontua.

E quando chega o frio?

Vinicius reforça ainda que o mês de maio também será mais seco e quente do que o normal. No entanto, as tardes e noites serão mais frescas. “Isso também vai ocorre em junho. Na segunda quinzena de maio e início de junho teremos mais entrada de ar frio. Aí sim a população vai sentir uma sensação maior de frio”, continua.

As previsões para o inverno, que começa em junho, não seguem as do ano passado. “Esse inverno tende a ser mais seco que o ano passado. Entre os meses de junho e agosto, esperamos mais tempo seco comparado com 2023. Ano passado, apesar de ter chovido pouco no inverno, ainda teve alguns episódios de chuva, e não ficou tão seco. Mas, esse ano a tendência e de ser bem mais seco, se comparado com 2023”, completa o meteorlogista.