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Cidades

Estragos causados pela chuva deixam crianças “vulneráveis” em Mimoso

Crianças e idosos passam por situação delicada em Mimoso do Sul

Por Jonathan Gonçalves

3 mins de leitura

em 25 de mar de 2024, às 16h27

Foto: Betto Barbosa
Foto: Betto Barbosa

Uma equipe de voluntários está em Mimoso do Sul, ajudando as vítimas das fortes chuvas e consequentemente, as enchentes que devastaram quase toda cidade.

Voluntários, socorristas, técnicos de enfermagem, brigadistas e um médico formam o grupo que está auxiliando as vítimas. Todavia, Léo Diniz, integrante do grupo, fez um apelo, sobre as doações necessárias para o município: “Estamos precisando de mão de obra, material de limpeza, comida pronta (marmitex), lanches para café da manhã e da tarde, roupa íntima feminina, enxada, pá, cloro, sabão, detergente, pano de chão, produtos de higiene pessoal, absorvente, leite, fraldas e fraldas geriátricas”.

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Contudo, Léo Diniz falou sobre a situação que Mimoso do Sul se encontra neste momento: “Não tem como resumir o cenário. O rastro é de muita destruição, destruição total”.

“Vamos as localidades que não consegue chegar nenhum tipo de socorro, esse é o serviço que estamos prestando. Hoje, estamos ajudando na distribuição de alimentos e água, nas regiões com mais dificuldade de acesso”, frisou Léo, sobre os serviços prestados pelo grupo.

Assim, após as chuvas, o cenário em Mimoso é de muita tristeza e devastação, e para todos os lados a relatos de pessoas que perderam casa, móveis, veículos, lojas, empresas, dentre muitas outras coisas. “Tem pessoas que não tem ninguém, são sozinhas e perderam tudo, encontrei uma senhora aos prantos, relatando que não tinha para onde ir e que passou a noite vagando. Sem se alimentar, sem cabeça para nada. Ela também falou que não tem parentes e perdeu sua casa. Fizemos o acolhimento, e encaminhamos ela a casa de apoio, muito triste”, contou Léo Diniz.

Crianças e idosos

Segundo o voluntário, haviam muitas pessoas de idade, que não tinham condições de limpar a própria casa. “Não desejo isso nem para meu pior inimigo. Crianças vem correndo ao nosso encontro, pedindo água e alimento, parece que somos super heróis para elas. Aliás, nessa hora, a única alternativa é ser forte e ter estômago, para aguentar a dura realidade. A sensação de impotência é o que mais machuca”, frisou.

Segundo Léo, algumas pessoas estão indo a cidade apenas para saquear, fazer vídeos e se beneficiarem da alimentação e doações destinadas as vítimas das chuvas. Mas, ressaltou que sua equipe está atenta e a disposição, para evitar esse tipo de acontecimento.

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