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Cidades

Aulas continuam suspensas em seis escolas municipais de Alegre

O levantamento do Comitê de Urgência, criado para gerenciar as ações da Prefeitura de Alegre, após o temporal aponta que 535 famílias foram atingidas. Pelo menos 2.324 pessoas perderam praticamente tudo.

Por Redação

3 mins de leitura

em 04 de abr de 2024, às 09h57

Crédito: Divulgação/PMA

A cidade ainda não se recuperou completamente dos estragos provocados pelas chuvas dos dias 22 e 23 de março. Seis escolas municipais continuam com as aulas suspensas.

As unidades de ensino que permanecem sem aulas são o CEMEI Carmem Pinto Nogueira da Gama e o EMEIF Domingos Bravo Reinoso, na Vila do Sul. Na Zona Rural, a EMFA George Abreu Rangel, a EMUEF Guido Mauri e a EMUEF Bom Ver também não estão funcionando.

O secretário de Educação de Alegre, Vanderson Valadares, passou algumas orientações para tranquilizar as famílias dos mais de 400 alunos que estão sem aulas desde segunda-feira (25).

“Nesse momento, é muito importante pensar na segurança desse retorno às aulas. Além da limpeza, da higienização das instalações, dedetização e outros controles de pragas, é necessária a checagem minuciosa da parte elétrica e de uma avaliação concreta da possibilidade de danos nas estruturas dos prédios”, explicou.

Segundo Vanderson, esta retomada pode ser gradativa. Ele pede aos pais que acompanhem os canais oficiais da Prefeitura de Alegre para se atualizarem, à medida que forem divulgadas as informações sobre a autorização do retorno das aulas, previsto para a próxima terça-feira (9), na maioria das escolas.

“Estamos cuidando de todo este processo junto dos gestores, para que o retorno dos alunos às atividades seja o mais breve possível. Cada uma dessas escolas foi atingida de maneira diferente. Portanto, cada caso é um caso. A prioridade é a plena segurança das crianças e dos servidores. Por isso, o retorno pode variar de acordo com a situação em que ficou cada uma dessas unidades de ensino”, esclareceu o secretário.

Ensino Estadual e Superior

Na segunda-feira (25), a Secretaria Estadual de Educação (Sedu) informou que cerca de 4.400 alunos de escolas estaduais estavam com as aulas interrompidas em virtude das intensas chuvas que atingiram o Sul do Espírito Santo.

Em Alegre, as aulas retornaram por completo na segunda-feira (1), nas escolas estaduais. A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Alegre (Fafia) também suspendeu as aulas na semana passada, por conta das dificuldades que alguns alunos e professores teriam para estarem presentes.

A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e o Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) adotaram a mesma medida de suspender as aulas e as atividades administrativas, mas o funcionamento também voltou ao normal na segunda (1º).

Outros números do temporal

O levantamento do Comitê de Urgência, criado para gerenciar as ações da Prefeitura de Alegre, após o temporal aponta que 535 famílias foram atingidas. Pelo menos 2.324 pessoas perderam praticamente tudo.

O saldo da destruição provocada pelas chuvas em Alegre ainda incluiu mais de 6 mil metros quadrados de ruas, 45 quilômetros de estradas rurais e 543 imóveis danificados, além de 26 pontes.

E não é só isso! No relatório enviado ao Governo do Estado, na última quinta-feira (28), constavam 18 imóveis interditados na sede do município, dois no distrito de Rive e outro no Distrito de Café.

As unidades de Saúde Vila do Sul e da Rua Misael Barcelos continuam interditadas, assim como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), que está com atendimentos suspensos.

O Abrigo Institucional calculou uma perda de R$ 35 mil em bens móveis e o Almoxarifado Central teve pelo menos R$ 3,5 milhões em prejuízo, enquanto as atividades do Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores (Ipasma), precisaram ser transferidas para a sede da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Alegre (FAFIA).

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