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Saúde e Bem-estar

Dengue: água e esgoto são fundamentais para redução das internações

Como consequência, esse cenário também diminuiria em 10% os custos de saúde pública devido à doença

Por Redação

2 mins de leitura

em 15 de abr de 2024, às 17h50

Foto: Divulgação/BRK
Foto: Divulgação/BRK

No momento em que os números da dengue preocupam e não param de crescer no país, medidas de prevenção à doença se tornam fundamentais. E o saneamento básico ocupa papel importante para conter o avanço da dengue. Um estudo inédito do IDB Invest, realizado em parceria com a BRK, mostra que a ampliação dos serviços de água e esgoto em 10%, pode reduzir as internações por dengue em 56%.

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A pesquisa, intitulada “O líquido da vida: estimando os impactos dos serviços de água e saneamento na saúde no Brasil”, detalha que o aumento de aproximadamente 3% na cobertura de água e esgoto é capaz de reduzir 1 internação a cada 10 mil habitantes. Entre as crianças abaixo de 4 anos, o efeito é maior, e a redução de internações dobra em relação aos adultos.

Custos de saúde pública

Todavia, como consequência, esse cenário também diminuiria em 10% os custos de saúde pública devido à doença. Em 2020, o gasto por pessoa foi de R$ 420,00. O estudo avaliou mais de 800 municípios brasileiros, a partir de dados do Data SUS – entre os anos de 2010 e 2021. 

De acordo com o coordenador de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente (QSSMA) da BRK em Cachoeiro, Paulo Breda, os benefícios da expansão da cobertura de água e esgotamento sanitário para a saúde e a qualidade de vida da população são inegáveis. Por isso, a companhia segue investindo para ampliar e modernizar os sistemas de água e esgoto no município. 

Aliás, ele ressalta que o serviço na cidade hoje conta com 11 Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) e sete Estações de Tratamento de Água (ETA). Contudo, sendo responsáveis por abastecer 99% dos moradores com água potável e coletar e tratar 98% do esgoto gerado no município. “São números que colocam Cachoeiro de Itapemirim em posição de destaque no Estado e no Brasil. Ao longo dos anos, os investimentos feitos ultrapassam R$ 543 milhões. Estudos como esse são importantes para nos ajudar a medir os impactos e usar os dados para direcionar as tomadas de decisões de investimentos. Avançando e levando o saneamento para muito além do básico”, afirma Paulo Breda.

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