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Roberto Carlos e suas lembranças de Cachoeiro de Itapemirim

“Zunga” foi o apelido que Roberto recebeu ainda na infância. Era uma criança alegre, que adorava descer de bicicleta a ladeira perto de sua casa, empinar pipa e jogar futebol

Por Redação

2 mins de leitura

em 19 de abr de 2024, às 09h10

Foto: Divulgação

No outono de 1941, no dia 19 de abril, nascia em Cachoeiro de Itapemirim, o quarto filho do Sr. Robertino Braga e Dona Laura Moreira Braga.

Naquele dia, Norma, Lauro e Carlos Alberto ganhavam mais um irmão, o caçula Roberto Carlos. A família Braga morava no bairro do Recanto, numa casa modesta no alto de uma ladeira.

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“Zunga” foi o apelido que Roberto recebeu ainda na infância. Era uma criança alegre, que adorava descer de bicicleta a ladeira perto de sua casa, empinar pipa e jogar futebol.

Acompanhado dos amigos, costumava banhar-se nas águas do rio Itapemirim, onde, com o pai e os irmãos mais velhos, aprendeu a pescar.

Com seis anos, Roberto foi matriculado no colégio de freiras Jesus Cristo Rei. Tempos depois, na Jovem Guarda, sua segunda professora do Cristo Rei, Irmã Fausta, lhe daria o medalhão que até hoje não tira do pescoço.

Lembranças de Cachoeiro

“Zunga” era uma criança calma e sonhadora, que passava horas ouvindo rádio, demonstrando muito interesse em música, aprendendo violão e piano, a princípio com sua mãe e, depois, no Conservatório Musical de Cachoeiro.

Ele gostava de cinema e era frequentador assíduo das matinês de domingo, se divertia com as comédias e filmes de aventura e emocionava-se com os romances.

Sua verdadeira paixão, no entanto, era a música. Seu primeiro ídolo foi Bob Nelson, um artista brasileiro que se vestia de caubói, cantava músicas “country” em português. Roberto gostava de cantar suas músicas.

Roberto Carlos tinha apenas nove anos quando sua mãe, dona Laura, lhe sugeriu cantar na Rádio Cachoeiro, prefixo ZYL-9, no programa matinal infantil de Jair Teixeira, apresentando naquele dia por Marques da Silva. Na primeira vez em que se apresentou, cantou o bolero “Amor y más amor”, sucesso na voz de Fernando Borel.

Paixão pela música

Roberto continuou comparecendo ao auditório da rádio todos os domingos.

Dona Laura arrumava o filho com roupas feitas por ela mesma e Roberto Carlos cantava e impressionava a todos com sua afinação e talento natural para a música. Assim, ainda na infância, a paixão pela música já estava em seu coração.

Seus pais gostariam que ele fosse médico, mas em nenhum momento deixaram de incentivar a vocação do filho. Roberto, para a nossa alegria, escolheu a música.

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