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Pets

Cinomose: Anchieta alerta sobre importância da vacinação de pets

A vacina não é ofertada pelo serviço público e ela deve ser adquirida pelos tutores de animais em farmácias veterinárias ou lojas de pet

Por Redação

4 mins de leitura

em 06 de maio de 2024, às 09h25

Foto: Divulgação/PMA

A Prefeitura de Anchieta, por meio da Gerência Operacional de Bem-Estar Animal, alerta sobre a necessidade de vacinar contra a cinomose, uma doença contagiosa que afeta cães e costuma aparecer com mais frequência no inverno. Todos os animais com mais de 60 dias de vida devem ser imunizados.

A Gerência Operacional de Bem-Estar Animal de Anchieta informa para que a vacina tenha eficácia completa, são necessários pelo menos 30 dias para se ter uma imunização satisfatória.

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A vacina não é ofertada pelo serviço público e ela deve ser adquirida pelos tutores de animais em farmácias veterinárias ou lojas de pet. Porém, a Prefeitura de Anchieta vai vacinar os cachorros de rua.

Cinomose: o que é?

É uma doença contagiosa que costuma aparecer com mais frequência no inverno. É tão grave que pode levar o cão à morte. O vilão é um vírus transmitido pelo ar ou por meio de secreções de outro animal infectado (nós também podemos levar o vírus pra dentro de casa, através de sapatos e mão sujas).

Como ele adora ambientes frios, costuma atacar no inverno. Uma vez instalado, o vírus fica no organismo bem quieto, de cinco a sete dias, à espreita do momento certo para entrar em ação. E aí, implacável, provoca danos gastrointestinais, respiratórios e neurológicos. Os alvos preferidos desse inimigo são o estômago, o intestino, as vias respiratórias, os olhos, o cérebro e a pelé.

Tosse, diarreia, febre, falta de apetite e secreção amarelada nos olhos e no nariz são os sinais. Quando a doença evolui e chega ao cérebro, podem ocorrer convulsões e até paralisia.

Não há um medicamento específico para combater o microorganismo. O tratamento é à base de antibióticos para evitar outras infecções oportunistas, colírios, antiinflamatórios, vitaminas, corticóides e anticonvulsivos, mas ele apenas ameniza os sintomas, evita suas consequências e melhora a resistência do animal.

Aliás, a vacina é fundamental. A maior parte dos cães contaminados e não imunizados acabam morrendo. Os animais que se salvam adquirem imunidade, mas a intensidade e a evolução da doença são imprevisíveis. Então, nem pense duas vezes, a vacina garante 95% de proteção e sua eficácia aumenta se o animal tomar vermífugos e sempre se alimentar direito.

Fique de olho no seu cãozinho

  • Nos olhos o vírus causa conjuntivite, produzindo uma secreção amarelo-esverdeada.
  • Se a doença atacar o cérebro, o cão pode ter tique nervoso, convulsões, paralisia e coma. Nesse ponto, as lesões são irreversíveis e costumam levar à morte.
  • Quando o vírus se instala no estômago ou no intestino, ele provoca diarreia, vômito, gastrite e perda de apetite.
  • No sistema respiratório, os sintomas são febre, tosse, secreção no nariz. Quando o mal se agrava, o animal pode contrair pneumonia. A cinomose se manifesta na pelé em forma de feridas com pus e também pode enrijecer o revestimento do focinho e das patas.

Nada de vacilos

  • Não saia com o filhote para passear nem deixe que ele brinque com outros animais sem vacina.
  • Evite jardins públicos, água e alimentos de origem desconhecida.
  • Use desinfetantes comuns nas áreas onde ele circula para exterminar um vírus à espreita.
  • Sempre consulte um médico veterinário.

No entanto, apesar de ser mais frequente no inverno, a cinomose não tem época, podendo aparecer em qualquer estação do ano. Por isso, é importante a utilização da vacina V10 para proteger seu animal, que deve ser aplicada anualmente.

Para mais informações, siga a Gerência Operacional de Bem-Estar Animal rede social no Instagram: @petdog.anchieta

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