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Política

CCJ da Câmara aprova projeto inspirado em Larissa Manoela

O caso que envolveu a atriz Larissa Manoela foi a inspiração para a criação do projeto, de autoria da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ)

Por Estadão

2 mins de leitura

em 26 de jun de 2024, às 08h56

Foto; Ilustrativa/Pixabay
Foto; Ilustrativa/Pixabay

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (25), um projeto de lei que cria um agravante para o crime de abuso de incapazes. O texto altera o Código Penal para aumentar a pena em um terço no caso de o delito for cometido pelos pais da vítima ou por seus responsáveis legais. Atualmente, a pena é de dois a seis anos.

O caso que envolveu a atriz Larissa Manoela foi a inspiração para a criação do projeto, de autoria da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ).

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Em entrevista ao concedida ao Fantástico, programa da TV Globo, no ano passado, Larissa Manoela declarou que abriu mão de um patrimônio estimado em R$ 18 milhões em disputa com os pais.

A atriz de 22 anos, disse que, mesmo depois da maioridade, não eram passadas para ela informações sobre a sua situação financeira. Por isso, começou a questionar os pais de maneira mais incisiva no ano passado.

“Em casos como esse, a ação do criminoso demonstra um maior desvalor. Isso porque a sua condição de ascendente ou responsável legal da vítima permitiu-lhe praticar o delito com mais facilidade. Outrossim, há uma maior reprovabilidade da conduta do agente”, argumenta Carneiro.

Inspiração em Larissa Manoela

A votação se deu de forma simbólica, já que o Congresso Nacional está esvaziado em razão das festas juninas. Além da ida de congressistas ao Fórum Jurídico de Lisboa, evento realizado por instituto de ensino superior do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

Nesta semana, deputados podem participar das sessões nas comissões e nos plenários de forma remota, em seus Estados, usando o aplicativo da Casa. Portanto, partidos votam pautas que são de consenso entre todos.

A sessão da CCJ desta terça-feira (25) teve a presença física de menos de uma dezena de parlamentares. A Comissão temmais de 100 integrantes entre titulares e suplentes

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