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Segurança

Pirataria digital: PF cumpre mandados de busca e apreensão em Cachoeiro

A operação "FAKE TV" foi deflagrada nesta quarta-feira (5), mirando em sites fornecem acesso ilegal a pacotes de canais de TV por assinatura, documentários, séries e outros conteúdos legalmente protegidos

Por Redação

2 mins de leitura

em 05 de jun de 2024, às 17h09

Foto: Divulgação/Polícia Federal
Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou a operação “FAKE TV”, para combater pirataria digital em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, nesta quarta-feira (5).

Segundo a PF, o objetivo da operação é coibir a violação de direitos autorais por meio da rede mundial de computadores, impedindo que sites fornecem acesso ilegal a pacotes de canais de TV por assinatura, documentários, séries e outros conteúdos legalmente protegidos.

Em um dos sites investigados, verificou-se uma média de 14 mil acessos em apenas três meses. Conforme estimativa efetivada por associação representativa do setor, teria gerado um prejuízo aos detentores dos direitos de aproximadamente 2 milhões de reais no último ano, sem contar os valores inerentes aos tributos sonegados.

Na operação contra a pirataria digital, a PF cumpriu dois mandados de busca e apreensão em endereços físicos ligados aos investigados, e 28 mandados de exclusão e bloqueio de acesso a domínios digitais ligados à comercialização e distribuição ilegal de conteúdo audiovisual, além de diversas outras medidas assecuratórias.

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Investigações

No entanto, de acordo com a Polícia Federal, as medidas foram implementadas em decorrência de investigações iniciadas no início de 2024, no âmbito de inquérito policial que tramita na Delegacia de PF em Cachoeiro de Itapemirim, instaurado para apuração do crime de violação de direitos autorais.

Caso condenados, os investigados poderão responder pelo crime de violação de direito autoral (art. 184, § 3º CP), cuja pena pode chegar a quatro anos de reclusão e multa. A operação, batizada de “FAKE TV”, indica que o serviço ou o conteúdo oferecido pelos investigados não é legítimo, sendo obtido e transmitido de maneira fraudulenta.

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