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Segurança

Cachoeiro: suspeito disse que matou a tia pastora após ameaça

O crime aconteceu na noite da última sexta-feira (13), dentro de uma igreja no bairro Rubem Braga; Marta Alves de Oliveira foi atingida com um tiro no rosto e outro no pescoço

Por Andrei Soares

2 mins de leitura

em 16 de set de 2024, às 17h12

Foto: Redes Sociais
Foto: Redes Sociais

O jovem Guilherme Alves de Oliveira Lima, de 20 anos, suspeito de matar a tia pastora Marta Alves de Oliveira, de 56 anos, na noite da última sexta-feira (13), no bairro Rubem Braga, em Cachoeiro de Itapemirim, disse aos policiais militares que a matou pois era ameaçado de morte.

Segundo a Polícia Militar, testemunhas contaram que Guilherme estava próximo da igreja onde sua tia era pastora e disse que a mataria. Ele entrou na igreja e efetuou dois disparos contra a vítima, acertando um tiro no rosto e outro no pescoço. Após o crime, o suspeito fugiu.

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No dia do crime, a Polícia Militar foi acionada e durante buscas, Guilherme foi localizado pela equipe próximo da igreja onde o crime ocorreu. No momento da abordagem, ele resistiu a prisão e esclareceu aos militares que matou a sua tia, pois era ameaçado por ela.

O suspeito, de 20 anos, foi preso em flagrante e encaminhado para a 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim.

Prisão em flagrante convertida para preventiva

O juiz Murilo Ribeiro Ferreira explicou, durante a audiência de custódia, o motivo da conversão da prisão em flagrante para preventiva.

“Em que pese a primariedade do custodiado, o crime de homicídio é reconhecido como um dos crimes mais graves no ordenamento jurídico brasileiro, uma vez que viola princípio fundamental do direito à vida. A gravidade do homicídio é acentuada por sua capacidade de atingir não somente a vítima, mas toda sua família e a sociedade de maneira geral, gerando um impacto irreparável e duradouro. Saliento que o fato em tela foi supostamente praticado por motivo torpe, contra pessoa da própria família de Guilherme. Nesse contexto, a segregação cautelar do custodiado é de rigor para preservar a ordem pública, até que os fatos venham a ser esclarecidos pelo juízo natural”, ressaltou no documento.

A Secretaria de Justiça (Sejus), informou que Guilherme está no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro de Itapemirim. O mandado de prisão preventiva tem validade até 11/09/2034, considerando o prazo prescricional.

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