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Catolicismo e Umbanda: diferenças na devoção a São Cosme e Damião

Eles são padroeiros dos médicos, cirurgiões, farmacêuticos, parteiras e faculdades de medicina.

Por Mariana Eufrasia

2 mins de leitura

em 26 de set de 2024, às 17h32

Foto: Divulgação/André Perez
Foto: Divulgação/André Perez

São Cosme e Damião, santos católicos, representam os médicos gêmeos que viveram no século III, na Ásia Menor, durante a perseguição cristã. Eles são padroeiros dos médicos, cirurgiões, farmacêuticos, parteiras e faculdades de medicina.

A história dos irmãos gêmeos varia conforme as crenças de diferentes religiões. Para a umbanda, Zé Luiz, Zelador de Santo do Centro Espírita São Sebastião, explica que São Cosme e Damião simbolizam união e a espiritualidade das crianças.

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Nesta tradição, dedicam o dia aos santos. As crianças recebem bolo e guaraná como oferenda, substituindo a água com açúcar dos dias anteriores. Além disso, distribuem saquinhos de balas para as crianças.

No entanto para o catolicismo, o Padre João Batista Maroni, Vigário Episcopal para Ação Pastoral da Diocese de Cachoeiro, destaca que os gêmeos cuidavam dos doentes sem receber pagamento, em uma época em que perseguiam os cristãos. Por essa atitude, as pessoas os apelidaram de “anárgiros”, que significa “sem prata” em latim, e sua fama de corajosos benfeitores logo se espalhou pela região.

O Pe. Thiago da Silva Vargas acrescenta que as atividades dos santos iam além do cuidado com o corpo enfermo. Entretanto eles também se preocupavam com o bem das almas, guiando as pessoas com seus exemplos e palavras.

Distribuir doces no dia de São Cosme e São Damião é uma tradição católica? Segundo a Diocese de Cachoeiro:

“A Igreja Católica não distribui doces no dia 26 de setembro. Nesta data, celebra-se apenas a memória litúrgica dos mártires Cosme e Damião. Já no dia 27, a igreja celebra a memória litúrgica de São Vicente de Paulo, defensor da justiça, dos pobres e da paz”, afirma o Monsenhor Dalton Meneses de Penedo explicando que “o santo francês fundou a ordem vicentina e inspirou incontáveis obras assistenciais espalhadas por todo o mundo”.

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