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Crescimento do segmento de salões de beleza reflete preocupação do brasileiro com a aparência

A apresentação pessoal tornou-se fundamental, e os cabeleireiros têm papel fundamental no emocional de seus clientes, contribuindo para a valorização e melhora da autoestima

Por Redação

3 mins de leitura

em 02 de set de 2024, às 10h48

Na era das redes sociais, em que filtros são usados para dar uma “ajudinha” na aparência, os salões de beleza continuam, mais do que nunca, a ser o refúgio de quem deseja melhorar visualmente e, por consequência, elevar a autoestima. Os cabelereiros têm um papel fundamental nesta relação.

Mesmo em meio à Covid-19, o mercado de salões de beleza tem crescido. Segundo pesquisa do Euromonitor, existem aproximadamente 500 mil salões de beleza formais no Brasil, com previsão de crescimento de até 4,5% até 2021; 83% desses estabelecimentos são focados no público feminino. A informalidade nesse segmento ainda é grande, estimada em 48%.

O setor de beleza tem se destacado, nos últimos anos, com o maior acesso das pessoas das classes “D” e “E”, principalmente por causa do aumento de renda, que as levou a pagar por essa atividade. Da mesma forma, a chamada classe “C” viu, nas mulheres que passaram a gerar renda, um fator essencial para se investir no lançamento constante de novos produtos.

De acordo com o IBGE, os brasileiros gastam mais com beleza do que com comida. Essa informação é corroborada pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), pois este setor cresceu, em média, 8,2% ao ano na última década, movimentando em torno de R$ 100 bilhões por ano. Ao todo, emprega 480 mil profissionais.

A Região Sudeste lidera o segmento, com 276 mil salões (56% do total do país), e a cidade de São Paulo está à frente desta lista, com milhares de estabelecimentos, localizados desde a periferia até os bairros mais abastados, o que proporciona o acesso mais amplo a esses serviços.

Esse mercado tem se mostrado bastante competitivo, por isso cabeleireiros em São Paulo e donos de salões precisam tomar uma série de atitudes para continuar operando, inclusive para obter vantagens em preços com fornecedores.

A fidelização de clientes é um desses aspectos que geralmente é negligenciada pelos salões. Este processo pode ser realizado por meio da prestação de serviços de excelência, promoções, presentes, descontos e até um banco de pontos para trocar por produtos e serviços.

Uma estratégia que vem sendo bastante usada é a venda de “combos” ou pacotes de serviços, que tornam a ida do cliente recorrente, deixando ele mais próximo e bem à vontade no salão.

Certamente, atitudes como estas poderão elevar o padrão dos salões e abrindo caminho para que haja um sólido trabalho de desenvolvimento deste segmento na economia do país.

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