Secretaria de Saúde de Cachoeiro divulga orientações sobre a Mpox
De acordo com um recente boletim da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), a Secretaria confirmou nove casos de Mpox no Espírito Santo até o momento
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Cachoeiro, em resposta aos alertas emitidos por órgãos de saúde do Brasil e do exterior, divulgou orientações sobre a Mpox, doença viral zoonótica mais conhecida como varíola dos macacos.
De acordo com um recente boletim da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), a Secretaria confirmou nove casos de Mpox no Espírito Santo até o momento, todos concentrados na região da Grande Vitória.
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Embora Cachoeiro não tenha registrado casos da doença, a Semus permanece em alerta. Os profissionais de saúde estão sendo orientados quanto à abordagem adequada nas unidades de saúde. Assim garantindo que estejam informados e alinhados com as diretrizes e protocolos estabelecidos para o enfrentamento da doença.
Sobre a Mpox
A Mpox é causada pelo vírus mpox (MPXV), pertencente ao gênero Orthopoxvirus e à família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que a transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com pessoas infectadas, materiais contaminados ou animais silvestres infectados.
Os cientistas identificaram a doença em humanos pela primeira vez no ano de 1970, na República Democrática do Congo (RDC), na África, onde ela continua sendo endêmica.
Os sintomas da Mpox incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrios e fraqueza. O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contato com o vírus e o início dos sintomas, varia, geralmente, de 3 a 16 dias, podendo se estender até 21 dias.
Após o aparecimento das erupções cutâneas, a transmissão do vírus cessa quando as crostas das lesões desaparecem. As erupções na pele costumam surgir entre um e três dias após o início da febre, mas em alguns casos, podem aparecer antes da febre.
A prevenção é a principal forma de proteção contra a Mpox. Recomenda-se evitar o contato direto com pessoas suspeitas ou confirmadas com a doença. Aqueles com suspeita ou confirmação da infecção devem se isolar imediatamente. Além disso não compartilhar objetos de uso pessoal, como toalhas, roupas, lençóis e talheres, até o término do período de transmissão.
“Qualquer pessoa que apresente sintomas compatíveis deve se dirigir à Unidade de Pronto Atendimento do bairro Marbrasa para avaliação e informar se teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença. Se possível, deve-se isolar e evitar o contato próximo com outras pessoas,” explica o secretário municipal de Saúde de Cachoeiro, Gedson Alves.
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