Após morte de jovem, motoristas questionam imprudência em Cachoeiro
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação pela delegacia do município e não há detalhes que possam ser repassados, no momento
Após o acidente envolvendo uma moto e um caminhão-cegonha, que resultou na morte da jovem Egilly Damaceno Lima, de 21 anos, na avenida Francisco Lacerda de Aguiar, no bairro Gilberto Machado, em Cachoeiro de Itapemirim, motoristas questionam imprudências no trânsito do município.
O Conselheiro Municipal de Trânsito de Cachoeiro de Itapemirim, Raphael Arruda, disse que o caminhão-cegonha não deveria ter parado no acostamento da avenida.
“Ali não é permitido o estacionamento dos caminhões, muito menos para carga e descarga, é uma rodovia e o que aconteceu foi uma tragédia anunciada. Em Cachoeiro possuímos alguns pontos de carga e descarga, porém não são suficientes, contudo precisamos regulamentar também os horários deste tipo de ação no município, não podemos permitir que um veículo de grande porte prejudique o trânsito em horário de pico para efetuar carga e descarga”, relatou.
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Já um outro motorista, que prefere não se identificar, ressaltou que os motoristas precisam respeitar as leis de trânsito. “Temos no nosso interior que a nossa pressa é mais importante que a pressa do outro motorista ao lado. Sempre estamos com pressa. As leis de trânsito estão aí para serem seguidas, e depende de nós mantê-las funcionando. Vejo muitos acidentes de trânsito causado pela imprudência e pela corrupção de nós mesmos, motoristas. Corrupção? Sim, quando infligimos uma lei de trânsito, isso é uma corrupção. Quando avançamos o sinal amarelo, pelo simples fato de ‘vai dar tempo’ isso é uma corrupção”, ressalta.
O que diz as leis de trânsito?
Segundo o agente de trânsito de Cachoeiro de Itapemirim, Gilmar Coutinho, o motorista do caminhão-cegonha estacionou em um local que é proibido pela sinalização, não permitindo realizar carga e descarga. Com isso, a multa para esse tipo de infração é grave, R$ 195,23 com 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O caso será investigado
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação pela delegacia do município e não há detalhes que possam ser repassados, no momento.
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