Em Cachoeiro!

Justiça decreta prisão preventiva de casal que matou sogros de prefeito

As vítimas, Cacilda Vetoraci Duarte, de 77 anos, e o marido Luiz geraldo Duarte Ignez, de 80 anos, foram mortos a facadas dentro do hotel no bairro Baiminas, onde eram proprietários e moravam

Por Andrei Soares

2 mins de leitura

em 10 de out de 2024, às 15h41

Foto: Montagem
Foto: Montagem

A Justiça converteu em flagrante para preventiva, a prisão de Valmir Santana Ribeiro, de 38 anos, e da Adriana de Souza Santos, de 36 anos, suspeitos de matarem o sogro e a sogra do prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Victor Coelho, na manhã da última terça-feira (8), no mesmo município.

As vítimas, Cacilda Vetoraci Duarte, de 77 anos, e o marido Luiz geraldo Duarte Ignez, de 80 anos, foram mortos a facadas dentro do hotel no bairro Baiminas, onde eram proprietários e moravam.

“No caso concreto, a prisão dos custodiados se faz necessária devido à gravidade do crime e revolta da população em grande âmbito. Eis que consta do auto de prisão em flagrante: que os autuados decidiram sair desta comarca pois Adriana estava sendo perseguida por traficantes da região e Valmir estava com medo de ser preso em decorrência dos seus últimos delitos”, diz o texto da audiência.

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Suspeitos tinham o intuito de fugir

Além disso, os suspeitos tinham o intuito de roubar o casal e ir embora para Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, pois estavam sendo investigados por crimes em Cachoeiro.

“Antes de se deslocarem para a cidade de Campos dos Goytacazes/RJ, se hospedaram no hotel pertencente as vítimas e lá fizeram uso de diversas substâncias ilícitas. Denota-se dos depoimentos dos autuados que enquanto estavam no quarto da pousada perceberam que precisavam de dinheiro para fugir e decidiram roubar alguns eletrônicos do estabelecimento, porém Adriana informou que seria necessário matar os proprietários, pois estes a conheciam”, ressalta.

De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim, Felipe Vivas, o crime foi premeditado. “Foi um crime premeditado para prática do crime contra o patrimônio. E para não serem responsabilizados, resolveram matar as vítimas”, explica.

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