Justiça decreta prisão preventiva de PM por agredir homem no ES
Além da prisão, já decretada pela Justiça, o MPES também pede a pronúncia do réu, para que seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri e seja condenado pelos crimes descritos na denúncia; o Ministério Público também requer o pagamento de indenização para reparação dos danos causados às vítimas
Um policial militar teve a prisão preventiva decretada pela Justiça suspeito de agredir um homem e a esposa dele no Aeroporto de Vitória, no dia 14 de setembro.
Conforme a denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), o policial militar e a esposa passaram por um período de separação, ocasião em que ela teve um relacionamento com outro homem. No dia do fato, a mulher se encontrou para conversar com esse homem no estacionamento do Aeroporto de Vitória, quando foram vistos pelo policial.
Ao perceber os dois no local, o policial se aproximou de maneira repentina e deu um soco na mulher, sem que ela pudesse se defender. Na sequência, agrediu o outro homem com socos, chutes e pisou contra a cabeça dele por diversas vezes, com a clara intenção de matar, deixando-o desfalecido, até a intervenção de segurança do aeroporto. Ele ainda furtou o celular e a carteira do homem.
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Diante dos fatos, o MPES denunciou o policial militar por tentativa de homicídio qualificado (por motivo torpe, meio cruel e que dificultou a defesa da vítima) e furto qualificado contra o homem agredido, e por lesão corporal no contexto da Lei Maria da Penha, contra a esposa.
Além da prisão, já decretada pela Justiça, o MPES também pede a pronúncia do réu, para que seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri e seja condenado pelos crimes descritos na denúncia. O Ministério Público também requer o pagamento de indenização para reparação dos danos causados às vítimas.
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