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Política

Só agora prefeito? Jauhar quer reduzir gastos com diárias em Guaçuí

Ao apagar das luzes, o prefeito de Guaçuí, Marcos Luiz Jauhar, que perdeu as eleições, quer reduzir os gastos com diárias no Executivo.

Por Redação

2 mins de leitura

em 04 de nov de 2024, às 17h52

Foto: Reprodução | Instagram
Foto: Reprodução | Instagram

O atual prefeito de Guaçuí, Marcos Luiz Jauhar (Podemos), após perder as eleições municipais, encaminhou no último dia 17 de outubro, para a Câmara Municipal de Vereadores, o projeto nº 019/2024, que dispõe sobre a concessão de diárias de viagem aos servidores públicos.

O objetivo do projeto segundo a Prefeitura é reduzir custos e garantir uma alocação mais eficiente dos recursos públicos, alinhada com as restrições impostas durante o período eleitoral.  

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Segundo consta no projeto de lei, após um estudo minucioso do orçamento e dos gastos com diárias, foi possível identificar oportunidades para otimizar a gestão financeira.  

Os dados divulgados pela Prefeitura de Guaçuí informam que os gastos médios anuais com diárias foram de R$ 458.356,00, distribuído de forma desigual entre os servidores. Os valores das diárias no Executivo Municipal variam de R$ 98 a R$ 700.

Mas a pergunta que não quer calar é: por que somente agora, no final do mandato, após ter perdido a eleição, o atual prefeito quer reduzir os gastos com as diárias dos servidores efetivos e comissionados? Somente agora foram vistos os supostos gastos exorbitantes e disparidades de pagamento entre os servidores?

O que diz o Legislativo?

Procurado pela reportagem do AQUINOTICIAS.COM, o presidente da Câmara, Valmir Santiago (PP), disse que ainda não tinha analisado o projeto de lei, o que seria feito pelo mesmo nesta terça-feira (5).

O vereador Wanderley de Moraes Faria (União), ressaltou que por anos frisa o tema na Câmara, e que inclusive inúmeras vezes buscou o Ministério Público. “Tem quase oito anos que minha posição não muda sobre esse assunto. Não sou contra o uso da mesma, desde que seja com respeito aos pagadores de impostos (povo). Minha atuação sobre o assunto chegou inúmeras vezes ao MP. Pois bem, entendo que tardiamente a ação do prefeito após uma derrota nas urnas possa parecer perseguição política com o próximo governo. Somos nós os legítimos representantes que devemos julgar procedente ou não”, disse o 1º tesoureiro da Casa.

Prefeito não retornou

Já o prefeito Marcos Luiz Jauhar e a Prefeitura foram procurados, porém, até a publicação desta matéria, não obtivemos retorno. Assim que tivermos uma devolutiva, a pauta será atualizada.

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