O Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou ação de investigação judicial contra o prefeito e vice reeleitos do município de Afonso Cláudio, Luciano Roncetti Pimenta (PP) e Steward Berger Schultz (PP), respectivamente. Além do candidato a vereador não eleito (suplente), Paulo Cezar Damm (PP), por utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social e abuso de poder político e econômico.

Luciano Pimenta foi eleito com 8.706 votos (46,77%), no dia 6 de outubro, quando ocorreu o primeiro turno das eleições municipais. O prefeito reeleito teve 104 votos a mais do que Marcio CDA (Podemos), que obteve 8.602 votos (46,21%), ficando em segundo lugar na corrida eleitoral.

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Carlos Furtado de Melo Filho, promotor de Justiça Eleitoral, pede no processo protocolado na segunda-feira (2), que os três sejam condenados à inelegibilidade por oito anos e à cassação dos diplomas e mandatos. No próximo dia 19, está prevista a diplomação no município por parte do TER.

O MPE já havia denunciado o prefeito e a secretária de Meio Ambiente, que também é a primeira-dama do município, Valéria Hollunder Klippel, por improbidade administrativa. Na ocasião, o Ministério Público Eleitoral também fez um pedido de liminar cautelar para afastar Valéria do cargo. O mérito da denúncia ainda não foi analisado pela Justiça.

Obra apressada

A denúncia é relacionada ao fato de a obra ter sido feita em estrada federal sem autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e em área de preservação permanente, com autorização ambiental considerada apressada pela promotoria. A construção da ponte ocorreu sobre o Córrego Lagoa, localizado na BR 484, distrito de Serra Pelada, Afonso Cláudio. Além disso, o MPE alega que o prefeito utilizou a obra para se autopromover em período eleitoral.

O que diz os envolvidos?

O portal AQUINOTICIAS.COM entrou em contato com os envolvidos, porém, até a publicação desta matéria, não obtivemos retorno. Caso tenhamos uma devolutiva, a pauta será atualizada.