Um suposto descarte irregular de frascos de soro fisiológico virou caso de polícia em Guaçuí. Após o vereador Julinho Tererê (Republicanos) receber uma denúncia anônima relatando que cerca de 84 caixas, com 16 garrafas de soro, estavam sendo queimadas, o parlamentar identificou o fato e registrou o caso na Delegacia de Polícia Civil do município.
No local conhecido como Pedreira, o vereador encontrou nesta quinta-feira (19), 1.344 recipientes de soro fisiológico vazios que estavam sendo queimados em uma vala feita no chão. O lote de fabricação do medicamento data a fabricação em 01/2023 e a validade de 01/2025.
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Já na manhã desta sexta-feira (20), o vereador, acompanhado de integrantes da comissão de transição de governo do novo prefeito eleito, Vagner Rodrigues (PP), estiveram no almoxarifado da Secretaria de Saúde do município, onde constaram 118 caixas, contendo 1.888 frascos de soro fisiológico cortados e sem líquido.
Segundo o vereador, ao chegar no almoxarifado, identificaram dois servidores, que informaram que o descarte do líquido teria sido feito no vazo sanitário do local, a pedido de superiores.
O que diz a Prefeitura?
Por meio de nota, a Prefeitura de Guaçuí informou que será instaurado um procedimento administrativo interno para apurar os fatos relacionados à situação em questão.
“Reforçamos nosso compromisso com a transparência e a ética na administração pública. O objetivo do procedimento é identificar os responsáveis, que serão devidamente responsabilizados de acordo com as normas legais e administrativas vigentes”, diz trecho da nota.
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