Segurança

Motorista de Prosche que agrediu idoso já xingou guardas de “pobres”

O caso aconteceu na última quarta-feira (12), em Praia Grande, litoral de São Paulo, e mostra o homem, identificado como Richard Henrique Julião, de 21 anos, acelerando o veículo fortemente em frente a um prédio

Por Redação

2 mins de leitura

em 14 de fev de 2025, às 13h44

Imagens: reprodução/redes sociais
Imagens: reprodução/redes sociais

Um vídeo que mostra o motorista de um Porsche branco discutindo com moradores de um edifício e, depois, agredindo um idoso, tomou conta das redes sociais. O caso aconteceu na última quarta-feira (12), em Praia Grande, litoral de São Paulo, e mostra o homem, identificado como Richard Henrique Julião, de 21 anos, acelerando o veículo fortemente em frente a um prédio.

Os moradores, então, reclamaram do barulho. Um idoso de 78 anos, que também é residente, discutiu com o homem, que começou a xingá-lo e, posteriormente, partiu para a agressão física. Um passageiro do Porsche e um motociclista também ajudaram na agressão. O idoso, que teve ferimentos na cabeça, foi levado ao pronto-socorro por pessoas que estavam no local. O caso foi registrado como lesão corporal e difamação na polícia, que investiga o paradeiro do motorista.

Depois do violento episódio, veio à tona que Julião já tinha se envolvido em outra agressão. Em 3 de janeiro deste ano, o homem teria empurrou e xingou guardas civis municipais de “pobres” e “paus no cu”. Segundo o portal Metropoles, os guardas relataram que, em um patrulhamento de rotina, avistaram o Porsche estacionado na faixa de pedestres. Julião teria aparecido e questionado se iriam multá-lo. Os guardas informaram que ele devia tirar o carro da faixa, ao que Julião respondeu que não possuía carteira de habilitação. Ao ser orientado a chamar um condutor habilitado, Julião se recusou e disse que o carro ficaria ali, resistindo a entregar as chaves.

Ao ser identificado, o rapaz se exaltou, empurrou e xingou os guardas e disse ter dinheiro e influência. Ele foi, então, levado à Central de Polícia Judiciária. Julião disse, em depoimento, que teria brigado com a esposa e que ela teria estacionado o carro no local.

Disse, ainda, que indicou familiares para retirarem o carro da faixa, o que não teria sido autorizado pelos agentes. Relatou que os agentes o “esganaram” e pegaram o celular dele sem autorização. Contou ainda que os guardas o atingiram com spray de pimenta e que sofria de asma. Na delegacia, Julião assinou termo de compromisso de comparecimento ao juizado e foi liberado.

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