Política Nacional

Após denúncia, Lula exonera ministro das Comunicações, Juscelino Filho

A saída de Juscelino foi motivada pela denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusa de envolvimento em um esquema de desvio de emendas parlamentares.

Por Redação

2 mins de leitura

em 09 de abr de 2025, às 11h11

Foto: Reprodução | Redes Sociais
Foto: Reprodução | Redes Sociais

A exoneração de Juscelino Filho (União-MA) do cargo de ministro das Comunicações foi publicada na edição desta quarta-feira (9) do Diário Oficial da União. O ato, assinado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que exerce interinamente a Presidência da República durante a viagem oficial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Honduras, ocorre um dia após o ministro pedir demissão.

Denúncia da PGR

A saída de Juscelino foi motivada pela denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusa de envolvimento em um esquema de desvio de emendas parlamentares, supostamente praticado durante seu mandato como deputado federal. Os recursos, segundo a investigação, teriam sido destinados a obras em Vitorino Freire (MA), município administrado por sua irmã, Luanna Rezende.

A denúncia foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. A investigação da Polícia Federal aponta indícios dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, falsidade ideológica e fraude em licitações.

Ainda na terça-feira (8), o presidente Lula entrou em contato com Juscelino Filho e sugeriu que ele se afastasse do cargo para concentrar-se em sua defesa.

Gesto de respeito

Em nota, o ex-ministro afirmou que sua saída representa “um gesto de respeito ao governo e ao povo brasileiro”. Ele disse que precisa se dedicar à própria defesa “com serenidade e firmeza”, e reiterou confiança no Supremo Tribunal Federal, afirmando que as acusações são infundadas.

O governo ainda não anunciou o nome que assumirá o comando do Ministério das Comunicações. A expectativa é de que a pasta continue sob responsabilidade do União Brasil. O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União-MA) é apontado como o favorito para assumir a vaga.

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