
Uma menina de 6 anos, identificada como Maria Eduarda Ferreira da Silva, morreu após buscar atendimento para uma crise de asma no Hospital Municipal de Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal. O caso ocorreu na manhã desta terça-feira (15).
Segundo informações apuradas do portal R7, Maria Eduarda chegou à unidade de saúde andando, mas apresentou uma parada cardiorrespiratória pouco tempo após a aplicação de um medicamento. O pai da criança, extremamente abalado, fez um apelo: “Minha filha chegou andando aqui, eles aplicaram uma injeção nela e minha filha está morta.”. Revoltada, a mãe, Ana Alice Ferreira, de 27 anos, desabafou: “Mataram a minha filha”.
O que diz a Secretaria de Saúde?
A Secretaria Municipal de Saúde lamentou o ocorrido e divulgou nota expressando solidariedade à família. Conforme o comunicado, a menina deu entrada no hospital por volta das 7h, iniciando o processo de abertura do prontuário. Às 7h26, passou pela triagem, relatando tosse produtiva e cansaço respiratório. Ainda segundo a Secretaria, os familiares informaram que a criança não possuía comorbidades nem alergias conhecidas.
Logo após, às 7h37, ela recebeu atendimento médico. Durante a consulta, a mãe relatou um histórico de crises asmáticas. Após avaliação clínica e exame físico, os profissionais diagnosticaram uma crise asmática exacerbada. Como parte do tratamento inicial, foi administrada uma dose de hidrocortisona intramuscular (100 mg).
No entanto, poucos minutos após a medicação, a paciente apresentou piora súbita, perdendo a consciência. A equipe médica transferiu Maria Eduarda imediatamente para o box de emergência, onde iniciou as manobras de reanimação conforme o protocolo PALS (Suporte Avançado de Vida em Pediatria).
Apesar de cerca de duas horas de esforços ininterruptos, os profissionais não conseguiram reverter o quadro. O óbito foi oficialmente confirmado às 9h50.
Diante da gravidade e da natureza atípica do caso — já que a menina não tinha histórico de doenças crônicas e o intervalo entre o atendimento e a morte foi curto —, a direção do hospital orientou a família a registrar um Boletim de Ocorrência. O objetivo é acionar o Instituto Médico Legal (IML) ou o Serviço de Verificação de Óbito, para que os exames periciais e o laudo técnico possam esclarecer as causas da morte.
A Secretaria de Saúde informou que aguarda a conclusão do laudo pericial. Além disso, afirmou que todos os documentos e registros médicos da paciente estão disponíveis aos familiares. Por fim, reforçou seu profundo pesar pelo ocorrido e garantiu que está à disposição para prestar os devidos esclarecimentos e apoio à família.
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