Economia

Reação ao "tarifaço"? Amazon suspende pedidos de produtos chineses

Amazon suspendeu pedidos de diversos produtos fabricados na China e em outros países asiáticos, em uma tentativa clara de reduzir sua vulnerabilidade diante dos novos “tarifaços” anunciados por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos

Foto: Divulgação

A Amazon suspendeu pedidos de diversos produtos fabricados na China e em outros países asiáticos, em uma tentativa clara de reduzir sua vulnerabilidade diante dos novos “tarifaços” anunciados por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aqui

Após o anúncio feito por Trump na última quarta-feira (2), a empresa interrompeu pedidos de cadeiras de praia, patinetes, aparelhos de ar-condicionado e outros itens provenientes de diversos fornecedores. Na ocasião, o presidente norte-americano revelou planos para impor tarifas comerciais a mais de 180 países e territórios, incluindo China, Vietnã e Tailândia.

Questionada pela Bloomberg — uma das principais fontes de informação do mercado financeiro global —, a Amazon optou por não comentar o assunto.

No entanto, em seu relatório anual divulgado em fevereiro, a empresa já havia apontado as disputas comerciais internacionais como um fator de risco. “Fornecedores baseados na China fornecem partes significativas de nossos componentes e produtos acabados”, afirmou a companhia no documento.

Até agora, ainda não está claro o grau de abrangência dos cancelamentos nem o volume total de mercadorias afetadas.

A Amazon tradicionalmente importa produtos em grande escala como forma de reduzir custos, aproveitando-se de tarifas de envio em massa mais vantajosas do que as praticadas por fornecedores individuais. No entanto, com as suspensões, a empresa fica mais exposta às tarifas se optar por importar essas mercadorias por outras vias.

Segundo apuração da Bloomberg, cerca de 40% dos produtos vendidos no site são adquiridos diretamente pela Amazon junto a fornecedores. Dessa forma, os impactos das novas tarifas podem ser significativos para a operação da gigante do e-commerce.

Com informações de Valor Econômico

Assuntos:

Economia