Economia

Reação ao “tarifaço”? Amazon suspende pedidos de produtos chineses

Amazon suspendeu pedidos de diversos produtos fabricados na China e em outros países asiáticos, em uma tentativa clara de reduzir sua vulnerabilidade diante dos novos “tarifaços” anunciados por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos

Por Redação

2 mins de leitura

em 09 de abr de 2025, às 14h38

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Amazon suspendeu pedidos de diversos produtos fabricados na China e em outros países asiáticos, em uma tentativa clara de reduzir sua vulnerabilidade diante dos novos “tarifaços” anunciados por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

Após o anúncio feito por Trump na última quarta-feira (2), a empresa interrompeu pedidos de cadeiras de praia, patinetes, aparelhos de ar-condicionado e outros itens provenientes de diversos fornecedores. Na ocasião, o presidente norte-americano revelou planos para impor tarifas comerciais a mais de 180 países e territórios, incluindo China, Vietnã e Tailândia.

Questionada pela Bloomberg — uma das principais fontes de informação do mercado financeiro global —, a Amazon optou por não comentar o assunto.

No entanto, em seu relatório anual divulgado em fevereiro, a empresa já havia apontado as disputas comerciais internacionais como um fator de risco. “Fornecedores baseados na China fornecem partes significativas de nossos componentes e produtos acabados”, afirmou a companhia no documento.

Até agora, ainda não está claro o grau de abrangência dos cancelamentos nem o volume total de mercadorias afetadas.

A Amazon tradicionalmente importa produtos em grande escala como forma de reduzir custos, aproveitando-se de tarifas de envio em massa mais vantajosas do que as praticadas por fornecedores individuais. No entanto, com as suspensões, a empresa fica mais exposta às tarifas se optar por importar essas mercadorias por outras vias.

Segundo apuração da Bloomberg, cerca de 40% dos produtos vendidos no site são adquiridos diretamente pela Amazon junto a fornecedores. Dessa forma, os impactos das novas tarifas podem ser significativos para a operação da gigante do e-commerce.

Com informações de Valor Econômico

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