Ação cultural em Aracruz ensina crianças sobre os Povos Originários
A ação do Cmei Sete Anões demonstrou como a educação pode ser uma ferramenta poderosa na promoção da inclusão cultural, ao respeitar e celebrar as raízes de todas as comunidades.

Na última quarta-feira (28), o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Sete Anões, localizado na Vila Nova, em Aracruz, promoveu uma ação cultural voltada para o Projeto “Comunidade de Leitores”. O objetivo da iniciativa foi incentivar nas crianças o prazer pela leitura, escuta, pesquisa e, especialmente, a valorização das diversas culturas presentes no Brasil. O evento teve como tema central a “Cultura dos Povos Originários” e contou com uma programação rica em aprendizado e troca de saberes.
A técnica pedagógica Marli, do Setor Indígena da Secretaria Municipal de Educação (Semed), conduziu uma roda de conversa com os estudantes. Com sensibilidade e acolhimento, Marli abordou os costumes, tradições e a história dos povos originários, respondendo às dúvidas das crianças, que haviam registrado em cartazes, e apresentando instrumentos indígenas. A atividade proporcionou uma imersão nas raízes culturais do Brasil, despertando grande interesse nos pequenos.
Além da roda de conversa, o evento contou com a apresentação do Grupo de Dança de Caeiras Velha, liderado pelo Mestre Mizinho, com a participação dos “Kurumim Guerreiros”. A performance cultural, que incluiu danças e músicas em línguas indígenas, encantou a comunidade escolar, criando uma experiência visual e sonora que explorou as riquezas da ancestralidade indígena.
Durante o evento, também foi realizada uma exposição de trabalhos pedagógicos desenvolvidos pelas professoras e alunos ao longo do mês. Entre as produções, destacaram-se chocalhos feitos com materiais recicláveis, kabuletês, petecas, pinturas com tinta natural e dobraduras que representavam elementos da cultura indígena. As criações reforçaram o compromisso da escola com o ensino da diversidade cultural de maneira inovadora e respeitosa.
“Cada trabalho foi feito com dedicação e respeito à cultura indígena. Essa ação reflete nossa missão de promover a diversidade. A equipe gestora também se destacou ao organizar e decorar o espaço de forma acolhedora, criando um ambiente propício para essa vivência pedagógica”, afirmou a pedagoga Rosângela Ramos.
A diretora do Cmei, Dilza Celia Rui, ressaltou a importância de ações como essa. “Vivenciar a cultura dos povos originários na escola é uma forma de reconhecimento e valorização dessa história. É essencial para educar as crianças no respeito à diversidade e na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”, disse. “Essa experiência foi transformadora para todos os envolvidos e reafirma o papel da escola como um espaço de construção de conhecimento e valorização das culturas que fazem parte da nossa identidade”, completou.
A ação do Cmei Sete Anões demonstrou como a educação pode ser uma ferramenta poderosa na promoção da inclusão cultural, ao respeitar e celebrar as raízes de todas as comunidades.
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