
Os alunos do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Wilson Resende, localizada em Cachoeiro de Itapemirim, conquistaram o 10º lugar nacional na Olimpíada Brasileira de Relações Étnico-Raciais (OBERERI), concurso educacional que tem como objetivo promover a valorização, o debate e a reflexão sobre as questões étnico-raciais no Brasil. Além disso, a escola também alcançou o 2º lugar na região Sudeste.
A olimpíada, que tem ganhado cada vez mais destaque no cenário educacional brasileiro, visa a incentivar instituições de ensino de todo o País a desenvolverem ações voltadas à equidade racial e à valorização das culturas afro-brasileira e indígena. A classificação entre as dez melhores do País é um reconhecimento ao trabalho coletivo desenvolvido na escola, destacando a importância de práticas pedagógicas voltadas para uma educação antirracista.
O projeto da Escola Wilson Resende foi orientado pelo professor de História Ojuobá Pedro Francelino Amador e contou com a participação dos estudantes Gonçalo Gava Zucoloto, Amanda Alves Senna, Melissa de Souza Veridiano, Joyce Soares do Nascimento, Marcos Ricardo Ramos, Ana Paula da Silva e Andrielly Roque Monteiro. O trabalho em equipe também resultou na conquista de uma bolsa de pesquisa remunerada pelo estudante Marcos Ricardo Ramos, como reconhecimento pelo desempenho no projeto.
“Estou muito feliz em ter ganhado a bolsa! O grupo todo é responsável por isso. O trabalho coletivo foi essencial para chegarmos entre os dez primeiros. Precisamos debater e nos capacitar para uma educação equitativa”, afirmou Marcos Ramos.
Para o professor Ojuobá Pedro Francelino Amador, a conquista é motivo de orgulho e celebração. “Que orgulho dessa conquista! Inscrever meus alunos no concurso é acreditar sempre no potencial que eles têm e mais uma vez conquistamos o prêmio!”, celebrou o educador.
Além do reconhecimento, a participação na OBERERI gerou impactos significativos no processo de aprendizagem dos educandos, ampliando a consciência crítica sobre as relações étnico-raciais e revelando lacunas no estudo da história brasileira. O projeto teve como diferencial a valorização da cultura afro-indígena como ferramenta de transformação social e educacional.
A cerimônia oficial de premiação da OBERERI ainda não tem data definida, mas a conquista já marca a trajetória da escola como inspiração para novas iniciativas que promovam uma educação mais plural, justa e inclusiva.
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