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Comunidades quilombolas celebram o 13 de maio em Cachoeiro

Em Cachoeiro, as comunidades quilombolas mantêm vivas suas tradições culturais, religiosas e históricas

Por Redação

2 mins de leitura

em 13 de maio de 2025, às 12h24

Foto: Divulgação/PMCI
Foto: Divulgação/PMCI

O dia 13 de maio é marcado oficialmente pela assinatura da Lei Áurea, em 1888, que aboliu a escravidão no Brasil. No entanto, para muitas comunidades quilombolas, essa data não é celebrada como um marco de libertação concedida, mas sim como um momento de reflexão, resistência e reafirmação da luta contínua por direitos, território e dignidade

Em Cachoeiro, as comunidades quilombolas, com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Semcult) mantêm vivas suas tradições culturais, religiosas e históricas, como parte de um processo de preservação da identidade e de enfrentamento ao racismo estrutural.

No sábado (3), a comunidade de Vargem Alegre, no distrito de São Vicente, realizou a tradicional festa “Raiar da Liberdade”. O evento contou com missa, apresentações culturais com grupos de cultura popular e feijoada.

Nesta terça-feira (13), data que relembra a abolição da escravatura no Brasil, na sede do Caxambu da Velha Rita, no bairro Zumbi, haverá o Furdunço Cultural. O evento conta com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) e será comandado por Niecina Ferreira de Paula Silva, importante representante da cultura popular do município, mais conhecida como Dona Isolina. Ela foi reconhecida como patrimônio vivo de Cachoeiro através da Lei Mestre João Inácio, em 2010.

Monte Alegre

A comunidade quilombola de Monte Alegre, no distrito de Pacotuba, está em ritmo de preparativos para a tradicional festa “Raiar da Liberdade”. A comemoração ocorrerá a partir das 18h do próximo sábado (17).

Nos festejos, que acontecem todos os anos, o público pode ver de perto a atuação de alguns dos grupos da cultura popular por meio das apresentações de jongos, folias de reis, charola e bate flechas e, claro, caxambus.

Ainda no sábado (17), pela manhã, também para celebrar a força do povo quilombola, sua história e sua luta por direitos, terra e dignidade, haverá uma comemoração no bairro Ruy Pinto Bandeira, sob o comando da Dona Joana.

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