Maio laranja: Cachoeiro reforça combate ao abuso infantil
Instituída oficialmente no Brasil a partir da tragédia envolvendo a menina Araceli Cabrera Sánchez Crespo, assassinada em maio de 1973 em Vitória (ES), a campanha tem no dia 18 de maio seu marco nacional de enfrentamento à violência sexual infantojuvenil

Durante o mês de maio, a Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), promove uma ampla programação em alusão ao Maio Laranja, campanha nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A iniciativa visa sensibilizar a população sobre a gravidade do tema e fortalecer políticas públicas voltadas à proteção da infância e adolescência.
Instituída oficialmente no Brasil a partir da tragédia envolvendo a menina Araceli Cabrera Sánchez Crespo, assassinada em maio de 1973 em Vitória (ES), a campanha tem no dia 18 de maio seu marco nacional de enfrentamento à violência sexual infantojuvenil.
Para a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Norma Ayub, o Maio Laranja é um momento fundamental de alerta e mobilização. “É preciso quebrar o silêncio que envolve esse tipo de violência. Nosso papel, como poder público e sociedade, é proteger nossas crianças e adolescentes, promovendo espaços seguros, escuta ativa e a denúncia. As ações que vamos promover têm justamente esse propósito: conscientizar, informar e orientar, fortalecendo nossa rede de proteção”, destacou a secretária.
Ao longo do mês, os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) do município irão realizar palestras, rodas de conversa, dinâmicas educativas e confecção de materiais de conscientização. As atividades são voltadas para diversos grupos acompanhados pelas unidades, com participação de profissionais da rede socioassistencial e convidados como conselheiros tutelares, psicólogos e assistentes sociais.
Confira a programação completa:
Cras Alto União
- 14/05 – 9h e 14h: Roda de conversa com o grupo “Sorriso” – Conselheiro Tutelar
- 30/05 – 14h30: Palestra com o grupo “Famílias PAIF” – Conselheiro Tutelar
Cras Village da Luz
- 20/05 – 8h30: Palestra com o grupo “Melhor Idade/Vida Feliz” – Margaridas
- 21/05 – 8h30 e 13h: Roda de conversa com os grupos “Brotinho” e “Renascer” – Conselho Tutelar
Cras Burarama
- 08/05 – 8h30 e 13h: Roda de conversa e confecção de cartaz com o grupo “Tambor/Bateria – Monte Alegre” – Equipe SCFV
- 08/05 – 9h30: Roda de conversa com o grupo “Guitarra e Tantã Matutino” – Psicóloga e Assistente Social do CRAS
- 08/05 – 14h: Roda de conversa com o grupo “Guitarra e Tantã Vespertino” – Psicóloga e Assistente Social do CRAS
- 12/05 – 15h: Roda de conversa e cartaz com o grupo “Descobrindo a Vida” – Equipe SCFV
- 13/05 – 8h30/9h30 e 14h: Roda de conversa e confecção de cartaz com os grupos “Amizade Matutino e Vespertino” e “Pipoca” – Equipe SCFV
- 13/05 – 8h30 e 15h: Roda de conversa e dinâmica “Semáforo do Toque” com o grupo “Pintando o Sete” – Equipe SCFV
- 15/05 – 9h e 13h: Roda de conversa e confecção de cartaz com o grupo “Pula Corda – Pacotuba” – Equipe SCFV
Cras Soturno
- 16/05 – 9h: Roda de conversa com o grupo “Mulheres de Fé” – Psicólogo Romário Manzoli
Cras Aeroporto
- 14/05 – 9h: Roda de conversa com o grupo “Girassol” – Psicóloga Júlia e Assistente Social Juliana
- 15/05 – 13h: Roda de conversa com o grupo “Vida Ativa” – UBS São Camilo
Cras Zumbi dos Palmares
- 12/05 – 9h: Roda de conversa com os grupos “Ágape”, “Esperança” e “Alegria” – Técnicos do PAIF
Cras Itaoca Pedra
- 12, 14, 15 e 20/05 – Vários horários: 14/05 – 09h e 14h, 12/05 e 15/05 – 9h e 14h, 20/05 – 9h e 14h: Dinâmica “Semáforo do Toque”, roda de conversa e cartaz coletivo com os grupos “Pingo de Gente”, “Raio de Sol” e “Conectados” – Equipe SCFV
Cras Alto Independência
- 14/05 – 9h: Palestra com o grupo “Sabedoria” – Psicóloga Laís Scarp
CCVM
- 15/05 – 9h: Palestra de prevenção e combate à exploração sexual infantil – Jessé (Conselheiro Tutelar)
A campanha reforça que o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes é uma responsabilidade coletiva. A população pode e deve denunciar situações suspeitas, garantindo que vítimas sejam acolhidas e protegidas. As denúncias podem ser feitas de forma anônima, por meio do Disque 100 ou diretamente aos Conselhos Tutelares e órgãos competentes.
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