Cidades

Projeto valoriza história e tradições indígenas em Aracruz

A iniciativa segue como exemplo de educação inclusiva e respeitosa, promovendo o reconhecimento da diversidade cultural e a preservação do patrimônio histórico de Aracruz.

Por Redação

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em 26 de maio de 2025, às 16h18

Foto: Reprodução | PMA
Foto: Reprodução | PMA

O Centro Municipal de Educação Básica de Tempo Integral (CMEBTI) Esther Nascimento dos Santos, em Santa Rosa, foi palco, na última sexta-feira (23), da culminância do primeiro ciclo do projeto “Aracruz, nosso povo, nossa história e cultura”. A iniciativa busca valorizar a identidade local e promover o conhecimento sobre os povos indígenas do município entre os estudantes da rede municipal.

A programação contou com a presença da pedagoga indígena Marli, da aldeia Irajá, acompanhada do grupo de danças das aldeias Irajá e Caieiras Velhas. Os convidados apresentaram danças tradicionais e compartilharam elementos da cultura tupiniquim, como músicas, instrumentos e histórias em sua língua originária.

O projeto, que será desenvolvido ao longo de todo o ano letivo, tem como proposta levar arte, cultura e saberes tradicionais às escolas. No CMEBTI Esther Nascimento, a ação foi coordenada pela diretora Rosimere Nunes Duarte e sua equipe pedagógica, que envolveram os alunos em pesquisas e atividades relacionadas à cultura indígena.

As crianças apresentaram trabalhos sobre práticas como caça, pesca, produção de alimentos, brinquedos artesanais, uso de ervas medicinais e formas de moradia tradicionais. Segundo a diretora, a participação ativa dos alunos contribuiu para uma aprendizagem significativa. “Todos se dedicaram à pesquisa e exploraram diversos aspectos da vida nas aldeias, resultando em belíssimos trabalhos”, destacou Rosimere.

Para a secretária municipal de Educação, Jenilza Spinassé, o projeto reforça o compromisso de Aracruz com a valorização de suas raízes. “É fundamental mantermos viva a cultura indígena em nossas escolas. Aracruz é o único município do Espírito Santo com povos indígenas vivendo em aldeias, o que nos enche de orgulho”, afirmou.

A iniciativa segue como exemplo de educação inclusiva e respeitosa, promovendo o reconhecimento da diversidade cultural e a preservação do patrimônio histórico de Aracruz.

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Assuntos:

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