
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Germano André Lube, lna Serra, realizou, na última quinta-feira (29), o projeto “Povos Indígenas do Espírito Santo: Cultura, Território e Equidade – Cultura indígena não é passado: é presença, resistência e saber”.
O objetivo foi valorizar os saberes tradicionais, a territorialidade e a identidade cultural dos povos indígenas capixabas, especialmente os Tupiniquim e Guarani.
A atividade contou com a participação ativa dos estudantes, organizados em equipes com funções específicas como produção textual, pesquisa, modelagem e organização do evento final.
Durante a ação, foram apresentadas maquetes do território capixaba, cartas de homenagem escritas pelos alunos, cartazes informativos, objetos simbólicos em argila, e exposições sobre temas como alimentação tradicional, arte e simbologia, saberes da natureza, idiomas, oralidades e espiritualidades indígenas.
Um dos destaques da conclusão do projeto foi a presença de representantes indígenas dos povos Guarani e tupiniquim, que compartilharam com a comunidade escolar elementos de suas culturas por meio de apresentações de música, dança e artesanato, promovendo um intercâmbio direto e significativo.
A ação foi coordenada pela professora Beatriz Xavier Domingues, da área de Geografia, com a colaboração de diferentes áreas do conhecimento.
O projeto propôs a vivência da interdisciplinaridade entre História, Geografia, Língua Portuguesa, Matemática e Artes, promovendo a ampliação do repertório dos alunos e a construção de uma visão mais crítica e plural da identidade brasileira.
Segundo a professora Beatriz Xavier Domingues, o projeto proporcionou aos alunos uma aprendizagem significativa, ao integrar múltiplos saberes e promover o respeito à diversidade étnico-cultural.
“O envolvimento dos estudantes e o contato com os povos originários fortaleceram o compromisso com uma educação inclusiva e antirracista”, pontuou.
Além das produções textuais e artísticas, os estudantes também organizaram um mural com personalidades indígenas da literatura brasileira, participaram da gravação de um episódio especial do podcast escolar “Podgal”, e contribuíram com a curadoria e montagem das mesas expositivas temáticas.
Os alunos do Atendimento Educacional Especializado (AEE) também participaram da confecção dos objetos em argila.
Entre os resultados pedagógicos observados, destacam-se o fortalecimento do trabalho em equipe, a valorização da oralidade e da escuta ativa, o desenvolvimento da criatividade e da empatia, além da ampliação do conhecimento histórico, geográfico, linguístico e artístico sobre os povos indígenas do Espírito Santo.
Receba as principais notícias do dia no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta clicar aqui